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dc.contributor.advisorPádua, José Augusto-
dc.contributor.authorMarinho, Anderson Henrique Ferreira-
dc.date.accessioned2022-04-14T18:25:38Z-
dc.date.available2023-12-21T03:02:26Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/16716-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHistória do Brasilpt_BR
dc.subjectGuerra de Canudospt_BR
dc.title“Quiseram que ali se plantasse solidão e morte”: estado, seca e poder na região de Canudos (1897-1969)pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1619560388482953pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3988508573271594pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho nasce com o objetivo de analisar outros capítulos da história de Canudos, que não aqueles tornados clássicos e ostensivamente debatidos, investigados e relidos. Esse esforço em analisar e lançar uma compreensão sobre os períodos que não são o da guerra ou das narrativas euclidianas, não nasce com a intenção de desmerecer essa história tornada clássica, inserida em obras de diversos gêneros, porque considera-se importante o que ocorreu entre os anos de 1893 e 1897, então, não é a intenção falar que esse período não foi importante, porque ele o foi. Ao realizarmos as pesquisas que fundamentam esse trabalho partimos da ideia de que existem outros momentos e outras camadas da história de Canudos e do sertão que devem ganhar relevo para aqueles que já estão familiarizados com essa temática. Nesse sentido, nosso esforço foi analisar o que ocorreu nas décadas em que Canudos ressurge como um povoado no mesmo local em que ocorreu a guerra e porque o Estado retorna àquela localidade, para construir estradas e em seguida um açude. Sendo esse açude construído sobre as ruinas de Belo Monte e do povoado de Canudos. Esses fatos até hoje foram poucas vezes objeto da historiografia e pretendemos com esse trabalho dar continuidade sobre essas análises, como a inserção do Açude Cocorobó dentro do contexto do discurso desenvolvimentista e os debates sobre a seca do período. Entender a região de Canudos passa por analisar o fenômeno da seca, assim como a ação do Estado no sertão semiárido. Belo Monte, que em 1897 contava com uma das maiores aglomerações urbanas da Bahia, no século XX dá lugar a um pequeno povoado de vida pacata e simples, impactada pela seca e pelas escolhas dos sujeitos pela ação estatal. As vezes chamada de Segunda Canudos, esse povoado aos poucos passou a ter a atenção de políticos e burocratas, para que no final da década de 1960 grande parte dos seus vestígios históricos fosse submerso por uma obra de “combate” a seca. Canudos foi guerra, Canudos foi medo, Canudos foi sertão, hoje Canudos é água.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASILpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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