Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/16995
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Estudo morfológico do espectro de estrelas supermassivas
Autor(es)/Inventor(es): Barboza, Matheus Mendes Silva
Orientador: Marcolino, Wagner Luiz Ferreira
Resumo: As estrelas massivas (massa M > 8 Mo) têm características extremas se comparadas às estrelas de baixa massa. Elas alcançam temperaturas superficiais de até cerca de 50000 K e chegam a luminosidades de até 106 L. Apresentam ventos estelares muito fortes (taxa de perda de massa da ordem de 10􀀀5 M /ano) e fluxos ionizantes muito intensos, influindo consideravelmente em seus arredores. Além disso, terminam suas vidas como objetos extremos, como por exemplo supernovas, estrelas de nêutrons ou buracos negros. Essas estrelas têm portanto papel fundamental em diferentes áreas da Astrofísica. Até pouco tempo, acreditava-se ser fisicamente impossível uma estrela ter massa maior do que cerca de 150 vezes a massa do Sol (150 M). No entanto, observações recentes com o telescópio Hubble sugerem a existência de estrelas com massas de até 300 M, ultrapassando esse suposto limite superior. Estrelas com massas maiores que 100 M são chamadas atualmente de estrelas supermassivas. O feedback dessas estrelas ao meio circundante é significativo, mas é ignorado em certos modelos de galáxias "starbursts" (galáxias com alta formação de estrelas). O objetivo deste trabalho de conclusão de curso é estudar as propriedades espectrais de estrelas supermassivas. Para tanto, utilizamos modelos sofisticados que descrevem o transporte radiativo em um fluido em expansão (atmosferas com ventos – código CMFGEN). A análise iniciou-se com alguns modelos de estrelas supergigantes O (p.e., Zeta Puppis), com massas entre 50 – 60 M. A massa e outros parâmetros foram gradualmente aumentados objetivando atingir os parâmetros típicos reportados na literatura das estrelas supermassivas. Desta forma, um primeiro resultado do projeto foi a obtenção de espectros teóricos típicos desses objetos. Apresentamos e analisamos a morfologia dos espectros obtidos desde o ultravioleta distante até o infravermelho médio (1000Å - 30 m). Até o momento, trabalhos na literatura não consideraram o infravermelho em detalhes como em nosso projeto. As principais linhas espectrais de diversos elementos (H, He, CNO) foram identificadas, o que pode ser útil em estudos posteriores. Os modelos desenvolvidos com esse trabalho podem ser ainda usados como ponto de partida em futuras observações de estrelas supermassivas (p.e., com o telescópio Hubble ou o James Webb).
Palavras-chave: Astrofísica estelar
Estrelas supermassivas
Espectroscopia
Stellar Astrophysics
Supermassive Stars
Spectroscopy
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::ASTRONOMIA::ASTROFISICA ESTELAR
Unidade produtora: Observatório do Valongo
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 2-Dez-2021
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Citação: BARBOZA, Matheus Mendes Silva. Estudo morfológico do espectro de estrelas supermassivas. 2021. 33 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Astronomia) - Observatório do Valongo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
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