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http://hdl.handle.net/11422/17119
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Prevalência de trabalho em adolescentes escolares brasileiros e associação da jornada de trabalho com fatores de risco cardiovascular e comportamentais |
Autor(es)/Inventor(es): | Silva, Nathalia Rangel Lira |
Orientador: | Bloch, Katia Vergetti |
Coorientador: | Silva, Thiago Luiz Nogueira da |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Dados do último censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2010, estimou que cerca de 3,4 milhões de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade estavam trabalhando, tanto em áreas urbanas quanto rurais do Brasil. O País tem como meta a erradicação deste problema até o ano de 2025. OBJETIVO: Investigar a associação da jornada de trabalho de adolescentes escolares brasileiros participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes - ERICA, com características ocupacionais e fatores de risco cardiovascular e comportamentais. MÉTODOS: Foram avaliados 73.999 escolares de 12 a 17 anos participantes do ERICA, no período de 2013 a 2014. Os dados foram coletados por meio de um questionário, e as medidas antropométricas foram avaliadas por equipe treinada de acordo com protocolos padronizados. Para a análise, utilizou-se as variáveis referentes as características do trabalho desses adolescentes. Foram estimadas prevalências e razões de prevalências (regressão de Poisson) de trabalho e jornada de trabalho, segundo fatores sociodemográficos, de risco cardiovascular e comportamentais. RESULTADOS: Do total de adolescentes avaliados, a maioria era de escolas públicas, 82,6% (IC95% 78%-86,4%) e a média de idade foi de 14,4 anos. Dos que trabalhavam, 9,4% (IC95% 9,3-11,3) trabalhavam com remuneração. A maioria destes, trabalhavam como empregados ou estagiários. Obesidade e hipertensão não tiveram associação com jornada de trabalho ou com trabalho remunerado ou não. Já a prevalência de Transtorno Mental Comum (TMC) e de atraso escolar foram maiores nos adolescentes com trabalho remunerado do que nos que não trabalhavam, RP=1,22 (IC95%1,14-1,29) e RP=1,88 (IC95%1,61- 2,20) respectivamente. Ambos os desfechos aumentaram com o aumento da jornada de trabalho. Adolescentes que trabalhavam remuneradamente tiveram maior prevalência de atividade física, de sono de curta duração, de tabagismo e de consumo de álcool do que os que não trabalhavam, sendo que as de sono curto, fumo é álcool aumentaram com o aumento da duração da jornada de trabalho. CONCLUSÃO: O número de adolescentes escolares brasileiros que trabalham ainda é muito grande, e, o trabalho está associado a comportamentos de risco, TMC e atraso escolar nessa população. Torna-se portanto, necessário investir em mais estudos sobre o tema e se aprofundar em questões ligadas ao trabalho infantil para se conhecer melhor essa realidade no Brasil e propor novas estratégias de combate objetivando a erradicação deste problema. |
Palavras-chave: | Adolescentes Fatores de risco Hipertensão Obesidade Trabalho infantil |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA |
Unidade produtora: | Instituto de Estudos em Saúde Coletiva |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 18-Dez-2020 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | SILVA, Nathalia Rangel Lira. Prevalência de trabalho em adolescentes escolares brasileiros e associação da jornada de trabalho com fatores de risco cardiovascular e comportamentais. 2020. 95 f. Monografia (Graduação em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. |
Aparece nas coleções: | Saúde Coletiva |
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