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Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Consumo de alimentos ultraprocessados e dislipidemia em escolares residentes do entorno das microbacias dos rios Jundiá e das Ostras na zona urbana do município de Rio das Ostras/RJ
Autor(es)/Inventor(es): Machado, Giovana Fonseca
Orientador: Ribeiro, Beatriz Gonçalves
Coorientador: Rangel, Luiz Felipe da Cruz
Resumo: Importantes transformações na alimentação e redução da prática de atividade física caracterizam a transição nutricional. O referido conceito está associado à alimentação inadequada, com consumo excessivo de alimentos industrializados, que são ricos em açúcar, gorduras, sódio e carboidratos refinados. Tal cenário está causando a elevação do excesso de peso entre as crianças e desencadeando doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’s), como a dislipidemia. O objetivo do presente trabalho foi estimar o consumo de ultraprocessados e a frequência de dislipidemia entre os escolares de 06 a 10 anos de escolas municipais localizadas na área urbana, no entorno dos rios Jundiá e das Ostras no município de Rio das Ostras/RJ. Desta forma, foi realizado em 2019 um estudo observacional de caráter transversal com escolares do 2º ao 5º ano matriculados na rede municipal de ensino. Para a avaliação do consumo alimentar de ultraprocessados foi utilizado o Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA) e para avaliação do perfil lipídico foram realizados exames laboratoriais de sangue em jejum. Para a análise estatítica foi utilizado o programa SPSS versão 21.0. Os alimentos e grupos de alimentos ultraprocessados considerados foram o grupo das bolachas salgadas e pães, sucos artificiais e refrigerantes, achocolatado com leite, guloseimas (bolos, biscoitos recheados, doces em geral), iogurtes, lanches em geral (pizza, hambúrguer), batata-frita e salgadinho em pacote. A amostra foi constituída por 295 escolares de duas escolas, com a média de idade de 8,8 anos considerando ambos os sexos. Os alimentos ultraprocessados mais consumidos na dieta dos escolares foram os grupos de bolachas salgadas e pães (80,5%) e achocolatado com leite (57,5%) foram os mais frequentes, de modo que são mais presentes no café da manhã e lanche da tarde. O grupo dos refrigerantes e sucos artificiais, com frequência diária de 61,0%, foi destaque nas refeições como almoço e jantar. Já o grupo das guloseimas (40,8%) foi encontrado principalmente no café da manhã, lanche da tarde e ceia. A frequência de consumo de ultraprocessados não apresentou diferença significativa entre meninos e meninas. Para o perfil lipídico, o parâmetro mais alterado entre os alunos de ambos os sexos foram os triglicerídeos, com 51,3%, posteriormente o HDL-c com 34,7%, colesterol total com 34,0% e LDL-c com 26,0%. Foi verificado também que 76,6% dos alunos apresentaram dislipidemia, sendo 77,0% meninas e 76,2% meninos. Concluiu-se que os escolares apresentaram frequente consumo de ultraprocessados e dislipidemia, sendo imprescindível ações públicas de educação alimentar e nutricional nas escolas para que haja incentivo à mudanças de hábitos alimentares.
Palavras-chave: Alimentação infantil
Consumo alimentar
Alimentos industrializados
Dislipidemia
Child nutrition
Industrialized foods
Dyslipidemia
Eating
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO
Unidade produtora: Instituto de Alimentação e Nutrição
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 11-Jun-2021
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Citação: MACHADO, Giovana Fonseca. Consumo de alimentos ultraprocessados e dislipidemia em escolares residentes do entorno das microbacias dos rios Jundiá e das Ostras na zona urbana do município de Rio das Ostras/RJ. 2021. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Instituto de Alimentação e Nutrição, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, 2021.
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