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http://hdl.handle.net/11422/17881
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Cálculo de dose efetiva decorrente de um acidente de perda de refrigerante em Angra 2 |
Título(s) alternativo(s): | Calculation of the effective dose from an accident of loss of coolant in Angra 2 |
Autor(es)/Inventor(es): | Abreu, Caio Coqueijo de |
Orientador: | Melo, Paulo Fernando Ferreira Frutuoso e |
Coorientador: | Alvarenga, Marco Antonio Bayout |
Resumo: | Uma das grandes preocupações do setor nuclear, principalmente para geração de energia, são a segurança e o cálculo de dose decorrente de processos que geram produtos radioativos danosos para seres humanos. Em especial, o Iodo, que acumula na tireóide e possui diversos meio de absorção, seja respiração, alimentação etc. O iodo radioativo, produto de fissão em um reator nuclear de potência, causa câncer e em determinadas concentrações, pode levar ao óbito. Um dos acidentes postulados de base de projeto em reatores nucleares é ruptura da tubulação ou falha de válvulas que levem a liberação de refrigerantes contaminados com produtos radioativos devido à falha de pastilha e revestimento. As liberações destes produtos radioativos em ambiente fora da contenção podem formar nuvens radioativas na vizinhança da usina e outras. Para avaliação do cenário de um acidente de perda de refrigerante na usina de Angra 2 com duração de 2 horas de liberação, foram retirados dados meteorológicos da Torre-A, torre mais próxima à rodovia BR101, para o mês de Janeiro no ano de 2009, mês mais chuvoso e quente do ano. O termo fonte foi retirado do Relatório de Análise de Segurança Final de Angra 2 para o acidente postulado grande LOCA (Loss of Coolant Accident) com ruptura em guilhotina de 380 cm² na tubulação da perna quente. A dispersão atmosférica, para o cálculo da concentração normalizada dos produtos de fissão na zona de exclusão, foi utilizada o programa PAVAN, criado pela NRC, e como comparação, um programa feito no MATLAB apenas para validar o modelo quanto à ordem de grandeza. Os dois programas utilizam o coeficiente de dispersão de Pasquill-Gifford (1976). O programa PAVAN considerou topografia simplificada da usina de Angra 2. Após o resultado gerado pelo PAVAN, pela concentração normalizada, gerou-se a concentração para cada radionuclídeo do termo fonte retirado do Relatório de Análise Final de Segurança de Angra 2 e calculou-se a dose equivalente para indivíduos do público apenas na zona de exclusão de raio 800 metros. A maior dose efetiva encontrada para o grupo crítico de 8 a 12 anos exposta no período de 2 horas foi de 5,48E-03 mSv/ano, valor abaixo do estipulado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN, 2005) de 0,3 mSv/ano. |
Palavras-chave: | Grande LOCA PAVAN Modelo Pasquill-Gifford termo fonte dose efetiva barreiras de profundidade segurança |
Assunto CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA NUCLEAR |
Unidade produtora: | Escola Politécnica |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Abr-2016 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Engenharia Nuclear |
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