Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://hdl.handle.net/11422/18307
Especie: Trabalho de conclusão de graduação
Título : O uso de passivas em textos acadêmicos: variação no Brasil e em Portugal
Autor(es)/Inventor(es): Kropf, Morgana Pinheiro Albuquerque
Tutor: Vieira, Marcia dos Santos Machado
Resumen: Este Trabalho de Conclusão de Curso faz parte uma pesquisa do Projeto Predicar (Formação e expressão de predicados complexos e predicações) e tem como objetivo mapear, a partir de um enfoque socioconstrucionista, a alternância entre passivas analíticas e passivas sintéticas utilizadas para instanciar construções de impessoalização no Português Europeu e no Português Brasileiro. Tratamos de usos de microconstruções como [SN predicador complexo com Vauxiliar de voz passiva SP genérico indeterminado (com agente expresso)]predicação com participante indutor desfocalizado/fora de cena e [Predicador-SE SN]predicação com participante indutor desfocalizado/fora de cena em textos acadêmicos das áreas de humanas e exatas, numa análise diacrônica. Buscamos, nesse trabalho, averiguar o estatuto dessa variação, ou seja, quais os fatores responsáveis por acionar o uso de cada possível padrão de impessoalização mediante estruturas passivas na escrita em duas variedades do Português. A partir da análise individual do Português Brasileiro e do Português Europeu, pretendemos observar quais as possíveis similaridades e diferenças, pensando, então, nas razões para tal resultado. Para tanto, examinamos dados oriundos de diversas revistas acadêmicas de diferentes áreas acadêmicas portuguesas e brasileiras. E estudamos as frequências de acionamento das microconstruções em estudo considerando sua contextualidade, com base na descrição destes grupos de fatores: Número, papel semântico e animacidade dos participantes 1 e 2, grau de identificabilidade do participante no contexto discursivo, configuração, polaridade, construção da estrutura de argumentos, tipo de estado de coisas, presença ou ausência de adjunto adverbial com “aparência” formal/semântica relacionada com constituinte agente da passiva, gênero textual, área científica do texto acadêmico e recorte temporal. E, então, orientamos a análise por pressupostos e metodologia de estudo socioconstrucionista do problema das restrições de variantes (WEINREICH, LABOV e HERZOG, 1968; LABOV, 2010; MACHADO VIEIRA e WIEDEMER, 2019) e da descrição construcionista (GOLDBERG, 1995 e 2006; LEINO e ÖSTMAN, 2005; TRAUGOTT e TROUSDALE, 2013, entre outros). Também exploramos o tema tendo em vista uma rede de desdobramentos de estudos feitos no âmbito do Projeto Predicar (MACHADO VIEIRA, 2016, 2020; MACHADO VIEIRA, LESSA e KROPF, 2019; MACHADO VIEIRA, SARAIVA e SANTOS, 2020). Esta pesquisa soma evidências a essa rede de descrições que focaliza o tema da perspectivação de participante indutor na representação de estados de coisas em ambiente de comunicação em norma culta no Brasil e em Portugal. Mostra uma inclinação ao acionamento do padrão de predicação passiva analítica sem agente expresso no domínio acadêmico, nas duas variedades do Português.
Materia: Gramática
Textos acadêmicos
Sociolinguística
Variação linguística
Materia CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Unidade de producción: Faculdade de Letras
Editor: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fecha de publicación: 2022
País de edición : Brasil
Idioma de publicación: por
Tipo de acceso : Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: Letras - Literaturas

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