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http://hdl.handle.net/11422/18536
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Avaliação da mobilidade ambiental de metais a partir da simulação de um solo contaminado com resíduos de pilhas |
Autor(es)/Inventor(es): | Guimarães, Júlia Concordido |
Orientador: | Paulino, Jéssica Frontino |
Coorientador: | Pontes, Fernanda Veronesi Marinho |
Resumo: | No Brasil, são comercializadas anualmente 1,2 bilhões de pilhas e baterias, o que corresponde a cerca de 6 unidades desses produtos por pessoa por ano. O descarte inadequado destes dispositivos pode gerar a contaminação do solo, água e ar com metais potencialmente tóxicos como mercúrio, chumbo, cádmio, manganês e zinco. Para determinar a mobilidade dos metais presentes nesses dispositivos não basta obter sua concentração inicial, uma vez que depende da forma como eles estão ligados à matriz e como estão disponíveis no ambiente. Assim, são utilizados esquemas de extração sequencial que simulam condições físico-químicas do meio ambiente como o protocolo Community Bureau of Reference (BCR). Este protocolo consiste em 4 etapas: trocável (CH3CO2H), redutora (NH2OH.HCl), oxidante (H2O2 + NH4CH3CO2) e residual (HNO3 + HF), simulando condições ambientais cada vez mais drásticas. Trabalhos anteriores do grupo de pesquisa aplicaram este protocolo diretamente em resíduos de pilhas, porém parâmetros do solo onde estes resíduos são descartados como sua capacidade de troca catiônica, quantidade de argila e teor de matéria orgânica podem gerar mudanças no perfil de mobilidade encontrado. Visando avaliar a influência destes parâmetros, o presente trabalho teve como objetivo determinar a mobilidade de zinco e manganês a partir da simulação de um cenário de solo contaminado pela aplicação do esquema de extração sequencial BCR e comparar os resultados com trabalhos anteriores do grupo, que aplicaram o mesmo protocolo diretamente nas pilhas. Os elementos foram quantificados através da espectrometria de absorção atômica com chama. O somatório das frações foi comparado com a digestão total obtendo uma recuperação satisfatória, entre 75 e 125%, para ambos os elementos. Dentre as frações extraídas em cada etapa, a oxidante, para ambos os elementos, e a residual, para o zinco, apresentaram concentrações não quantificáveis. A ordem de extração dos elementos pode ser descrita como: Trocável > Redutora > Oxidante ≅ Residual para o zinco e Redutora > Trocável > Residual > Oxidante, para o manganês. Ambos estão presentes na fração potencialmente móvel, podendo ser mais facilmente disponíveis para o meio ambiente. Tanto para zinco quanto para manganês, houve um aumento da porcentagem de extração obtida pelo somatório das três primeiras etapas, fração considerada potencialmente móvel, ao se comparar com os resultados obtidos na análise direta dos resíduos de pilha, realizado por LISBOA (2020). Parâmetros do solo como sua baixa capacidade de troca catiônica e baixo teor de matéria orgânica podem ter sido responsáveis por esse comportamento. |
Palavras-chave: | Resíduos de pilhas Metais tóxicos Análise de solo Extração sequencial |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA |
Unidade produtora: | Instituto de Química |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Ago-2022 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Química |
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