Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/19225
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Classificação de estrelas de alta massa com aprendizado de máquina não supervisionado
Título(s) alternativo(s): Classification of massive stars with unsupervised machine learning
Autor(es)/Inventor(es): Gonçalves, Rodrigo Barros
Orientador: Marcolino, Wagner Luiz Ferreira
Resumo: A classificação espectral de estrelas de alta massa fornece diretamente uma ideia do status evolutivo de determinado objeto e de parâmetros físicos importantes, como a temperatura e luminosidade, e até mesmo da velocidade de rotação superficial. Neste trabalho, foram utilizadas técnicas de aprendizado de máquina não supervisionado para atacar o problema de classificação espectral em estrelas de alta massa com duas motivações principais: (i) aprender astrofísica de estrelas de alta massa e (ii) aprender técnicas de aprendizado de máquina não supervisionado. A implementação de algoritmos de aprendizado de máquina pode se tornar uma ferramenta muito útil para a extração de informações relevantes de grandes amostras e surveys (e.g., Gaia EDR3), não somente para fins de classificação espectroscópica, mas também com fotometria e outras grandezas físicas medidas (e.g., velocidades radiais, composições químicas). Uma amostra de 606 espectros de estrelas de tipo espectral O oriundas do mais amplo catálogo disponível - “Galactic O-Star Catalog” -, e também de diversas fontes listadas em Martins (2018) foi reunida. Larguras equivalentes de linhas espectrais em cada objeto de nossa amostra foram medidas. Em seguida, o espaço de largura de linhas (1 ponto no espaço N-dimensional correspondendo a 1 estrela com N linhas medidas) e suas aglomerações foram analizadas por meio de um algoritmo de aprendizado de máquina não supervisionado (k-means clustering). Posteriormente, a fim de testarmos efeitos relacionados ao tamanho da amostra, elaboramos uma estratégia para gerar estrelas artificiais, i.e., novas larguras equivalentes, a partir das observadas. Ao todo, ficamos com 47.000 estrelas e a análise anterior foi repetida. Nos testes conduzidos com a amostra original de 606 estrelas, encontramos que a qualidade da classificação deixa a desejar. Mesmo quando utilizamos apenas 3 features (com o silhouette score sugerindo uma boa classificação), a diferenciação das classes nos clusters encontrados permaneceu insatisfatória. Nos testes realizados com a amostra maior, os resultados melhoraram substancialmente, com exceção do caso em que usamos as 3 features, onde houve piora. Isso provavelmente se deve ao critério de junção das classes de luminosidade que adotamos, o que implica numa revisão e aprimoramento da análise destas classes. Em suma, verificamos que algoritmos não supervisionados podem fornecer uma classificação espectral prévia satisfatória em novos conjuntos de dados desde que a amostra seja suficientemente grande, o que já é bastante útil para análises posteriores.
Palavras-chave: Astrofísica estelar
Estrelas de alta massa
Classificação espectral de estrelas
Aprendizado de máquina
Algorítmos
Python (Linguagem de programação de computador)
Stellar astrophysics
Massive Stars
Stellar spectral classification
Machine Learning
Algorithms
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::ASTRONOMIA
Unidade produtora: Observatório do Valongo
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 17-Out-2022
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Citação: GONÇALVES, Rodrigo Barros. Classificação de estrelas de alta massa com aprendizado de máquina não supervisionado. 2022. 63 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Astronomia) - Observatório do Valongo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
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