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http://hdl.handle.net/11422/19408
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Estabilidade oxidativa de Oleína de Tucumã (Astrocaryum vulgare Mart.) após o microencapsulamento por Spray Dryer |
Autor(es)/Inventor(es): | Almeida, Felipe Dresch Ribeiro de |
Tutor: | Freitas, Suely Pereira |
Tutor : | Ferreira, Meire Jéssica Azevedo |
Resumen: | Atualmente, são conhecidas mais de 500 espécies de frutos amazônicos com potencial de uso pelos seres humanos. Há uma grande variedade de compostos bioativos presentes nesses frutos, no entanto, muitos ainda não foram muito explorados academicamente e são, ainda hoje, comercializados in natura ou minimamente processados. O desenvolvimento e aperfeiçoamento de processos visando ampliar a oferta dos produtos derivados dos frutos da Amazônia pode contribuir para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais. Nos últimos anos, houve um aumento significativo da demanda de óleos vegetais contendo compostos bioativos, como tocoferóis, fitosteróis e carotenoides, principalmente para aplicações nas indústrias de cosméticos e de alimentos. O Tucumã-do-pará (Astrocaryum vulgare Mart.) se destaca como um dos frutos com maior concentração de carotenoides, o que concede ao mesmo propriedades funcionais, como por exemplo seu caráter antioxidante. No entanto, o óleo de tucumã e seus compostos minoritários são suscetíveis à oxidação, o que é um limitante para sua aplicação industrial. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o processo de microencapsulamento por spray drying, como uma técnica potencial para melhorar a estabilidade oxidativa da oleína de tucumã. As isotermas de sorção e a estabilidade oxidativa das micropartículas foram determinadas para avaliar a eficiência do processo. Por meio do estudo das isotermas de sorção, observou-se que para valores de atividade de água superiores a 0,75, a umidade da amostra aumentava exponencialmente, indicando uma condição limite para o armazenamento das micropartículas. Os resultados dos testes de estabilidade oxidativa em Rancimat indicaram que houve um aumento de aproximadamente 65% no tempo de indução das micropartículas se comparado com o da oleína não encapsulada. Além disso, observou-se que após 60 dias armazenadas em atmosfera com umidade relativa de 75% não houve sorção significativa de umidade o que contribuiu para manter a estabilidade oxidativa do pó superior ao valor obtido para a oleína. Dessa forma, concluiu-se que o microencapsulamento foi um método eficaz para proteção dos compostos bioativos presentes na oleína de tucumã, potencializando assim sua aplicação industrial. |
Materia: | Microencapsulamento Oleína Spray dryer |
Materia CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA |
Unidade de producción: | Escola de Química |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 1-dic-2022 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | Engenharia Química |
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