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http://hdl.handle.net/11422/19680
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Perfil clínico-epidemiológico da tuberculose drogarresistente na infância e adolescência no Brasil |
Autor(es)/Inventor(es): | Nogueira, Daniella Manhães |
Tutor: | Paiva, Natália Santana |
Tutor : | Viana, Paulo Victor de Sousa |
Resumen: | Introdução: A população infantil e adolescente são historicamente negligenciadas em doenças curáveis e preveníveis como a tuberculose (TB), questão que se agrava na situação da tuberculose drogarresistente (TBDR), a forma mais grave de desenvolvimento da doença, de difícil diagnóstico e tratamento medicamentoso que a longo prazo pode trazer sequelas irreversíveis. Objetivos: Analisar as características clínicas e sociodemográficas dos casos de TBDR notificados em crianças e adolescentes no Brasil, no período de 2010 a 2021. Material e Métodos: É um estudo retrospectivo que utilizou dados de TBDR notificados do Sistema de Informação de Tratamentos Especiais de Tuberculose (SITETB), em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, no período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2021. Este estudo foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (CEP IESC) sob número CAAE 63722022.1.0000.5286. Foram realizadas análises descritivas explorando as características sociodemográficas e clínico epidemiológicas dos casos por meio do software estatístico livre R versão 4.1.1. Resultados: De 2010 a 2021, no Brasil, foram notificados 601 casos de TBDR em crianças e adolescentes. Destes, 55,1% eram do sexo masculino, 62,1% da raça/cor negra e 90% na faixa de 15 a 19 anos. O Rio de Janeiro foi o estado com a maior carga da doença (34,6%). A forma clínica pulmonar foi a mais frequente (93%), 85,7% eram “casos novos” e os casos de resistência primária ocorreu em 55,1% das notificações. A situação de encerramento “sucesso terapêutico” foi o mais prevalente (61,9%) seguido pelo “abandono” (20,9%). Considerações finais: O controle da TBDR depende de melhoria dos fatores relacionados aos serviços de saúde: melhoria no diagnóstico e tratamento da TB em crianças e adolescentes, capacitação dos profissionais e fortalecimento do trabalho em equipe, e otimização do sistema de referência e contrarreferência. Além disso, há uma necessidade da promoção de saúde e fortalecimento do Plano Nacional de Vacinação, em especial na BCG que protege crianças contra a tuberculose. |
Materia: | Tuberculose Tuberculose resistente a drogas Crianças Epidemiologia |
Materia CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA |
Unidade de producción: | Instituto de Estudos em Saúde Coletiva |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 23-ene-2023 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Citación : | NOGUEIRA, Daniella Manhães. Perfil clínico-epidemiológico da tuberculose drogarresistente na infância e adolescência no Brasil. 2023. 80 f. Monografia (Graduação em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023. |
Aparece en las colecciones: | Saúde Coletiva |
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