Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/19939
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Taxonomia e tafonomia de conulariídeos (Cnidaria) do devoniano da borda noroeste da Bacia do Paraná, Brasil
Autor(es)/Inventor(es): Guedes, Caio Bittencourt
Orientador: Mansur, Katia Leite
Coorientador: Scheffler, Sandro Marcelo
Resumo: Os conulariídeos (Cnidaria) devonianos da Bacia do Paraná são estudados desde 1913, quando a fauna composta por Paraconularia africana (Sharpe, 1856), Conularia quichua Ulrich, 1890 e Paraconularia ulrichana (Clarke, 1913) foi descrita pela primeira vez. Desde então, foram feitos muitos trabalhos envolvendo a tafonomia, taxonomia e paleobiologia desses conulariídeos. No entanto, a área de estudo esteve restrita à borda leste da bacia. Portanto, há uma falta de estudo de conulariídeos provenientes da borda noroeste da Bacia do Paraná, especialmente do Mato Grosso do Sul, onde não há descrições formais desse grupo. Logo, o objetivo do trabalho foi realizar as primeiras descrições desses organismos provenientes do Devoniano do Mato Grosso do Sul, além da descrição de espécimes provenientes dos estados de Goiás e Mato Grosso, adequando-os aos novos métodos de descrição e identificação taxonômica do grupo e estabelecendo uma padronização dos termos morfológicos em português. Além disso, foi feita uma análise tafonômica básica dos conulariídeos coletados no estado do Mato Grosso do Sul. Os fósseis se encontram depositados nas coleções de paleoinvertebrados do Museu Nacional (UFRJ) e de paleontologia do Museu de Ciências da Terra (CPRM). No total, foram analisados dois exemplares da coleção do Museu de Ciências da Terra e 14 exemplares do Museu Nacional, sendo preparados com o auxílio de sondas odontológicas e pincéis, para análise em estereomicroscópio. Os fósseis coletados no Mato Grosso do Sul provêm dos afloramentos denominados MS14 e MS65 e seguiram um protocolo de controle tafonômico no momento da coleta. Foram descritas as seguintes espécies: Conularia quichua, Paraconularia africana, Paraconularia ulrichana, Paraconularia sp., Reticulaconularia sp. nov., e Reticulaconularia baini. Portanto, a diversidade da fauna da borda noroeste da bacia é maior que da borda leste, onde não há ocorrência do gênero Reticulaconularia e a espécie Paraconularia ulrichana ainda carece de confirmação. Além disso, os dados tafonômicos sugerem que os exemplares coletados no afloramento MS14, do Mato Grosso do Sul, constituem registros parautóctones em ambientes de águas rasas, enquanto os coletados no afloramento MS65 constituem registros autóctones a parautóctones em ambientes de águas mais profundas. Por fim, os dados sugerem que a Bacia do Paraná poderia manter conexões com os mares devonianos da Bolívia, pelo menos nos momentos de aumento do nível do mar, por conta da similaridade da fauna devoniana
Palavras-chave: Conulariídeos
Sistemática
Tafonomia
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Unidade produtora: Instituto de Geociências
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: Dez-2022
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Geologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
GUEDES, C.B.pdf1.36 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.