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http://hdl.handle.net/11422/19998
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Equivalentismo e a elevação de uma cultura antiatomista na história da química |
Autor(es)/Inventor(es): | Ramalho, Ana Luiza de Oliveira |
Orientador: | Araujo Neto, Waldmir Nascimento de |
Resumo: | A educação científica escolar não destaca com a relevância apropriada o contexto histórico em que foram concebidas as ideias que modificaram completamente os rumos da Ciência. Entretanto, a história por detrás dos conceitos que utilizamos atualmente são de suma importância para o entendimento de que o fazer ciência é um trabalho progressivo, que envolve o esforço de muitas pessoas. Com isso, o presente trabalho tem como objetivo ressaltar a importância da História da Química, escolhendo como recorte histórico o período equivalentista, que foi precedente para a Química Moderna. Através de uma seleção de artigos em bases bibliográficas sobre os assuntos “equivalentismo”, “peso equivalente” e “congresso de Karlsruhe”, foi possível coletar as informações necessárias para a construção deste texto. Em meio a revolução científica se dá o surgimento do equivalentismo, período no qual o peso equivalente, proposto por Richter, dá o pontapé inicial à Química como conhecemos atualmente. O nascimento da estequiometria e o desenrolar da teoria abre novos caminhos, dessa vez sob o olhar quantitativo das reações químicas. Apesar da tratativa matemática da Química, a noção do equivalente sofre fortes abalos quando John Dalton propõe a teoria atômica, que divide opiniões entre a comunidade científica. Além disso, a expansão da Química como uma ciência independente trás dificuldades de compreensão entre os cientistas da época, que precisam chegar a um acordo em comum sobre as noções de “átomo”, “molécula” e “equivalente”. Para isso, foi organizado o Congresso de Karlsruhe, que foi o primeiro congresso internacional de Química. Este evento teve consequências positivas como o trabalho de Cannizzaro, que foi um divisor de águas e trouxe definições coerentes em relação aos átomos e moléculas e seus respectivos pesos. Através das prerrogativas deste trabalho, Mendeléiev descreveu as propriedades periódicas e esboçou a primeira tabela periódica. Ainda assim, o atomismo experimentou bastante resistência por parte dos químicos franceses, que por razões sociais como a doutrinação positivista e questões políticas negavam a teoria atômica como algo adequado para o futuro da Química. Além disso, a concepção de uma hipótese pautada em uma realidade metafísica, sem evidências empíricas corroborava com a resistência francesa, visto que o equivalentismo era completamente pautado na experimentação e trazia resultados, de certo, modo satisfatórios para a realidade da época. |
Palavras-chave: | Atomismo Equivalentismo História da química Antiatomismo |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA |
Unidade produtora: | Instituto de Química |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Jan-2023 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Química |
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