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http://hdl.handle.net/11422/20016
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Modelos de reconstrução cinemática e paleogeográfica das bacias mesozóicas onshore do nordeste do Brasil |
Autor(es)/Inventor(es): | Azambuja, Rodrigo Gentil Coelho de |
Orientador: | Schmitt, Renata da Silva |
Resumo: | Durante o período Cretáceo, os processos geológicos e tectônicos relacionados à abertura do Oceano Atlântico foram responsáveis pela formação e reativação de estruturas pré-cambrianas na crosta continental, que geraram bacias sedimentares hoje parcialmente preservadas nas porções onshore do nordeste brasileiro. Essas bacias representam parte de um sistema de riftes cujo registro sedimentar remonta sistemas fluviolacustres que precederam uma ingressão marinha iniciada no Aptiano, conforme avançavam os processos de rifte e posterior drifte ao longo do Cretáceo Superior. Entretanto, ainda não há um consenso sobre o sentido da ingressão marinha nas bacias abortadas da província Borborema, se pela porção sul ou pela porção equatorial do Atlântico Sul. Este trabalho propõe uma abordagem metodológica para a reconstrução cinemática e paleogeográfica das formações sedimentares das bacias do Araripe, Rio do Peixe e Potiguar em cenários paleogeográficos do Cretáceo a partir das informações das colunas estratigráficas, em superfície e subsuperfície, gerando um modelo de reconstrução para a porção do NW do Gondwana (no nordeste brasileiro). Para tanto foram utilizados os dados da base GIS do CDGG/UFRJ (Centro Digital Gondwana de Geoprocessamento), e os dados de poço disponibilizados pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) e compilados de projetos públicos, bem como mapas geológicos gerados do nordeste do Brasil. A metodologia adotada foi dividida em três partes: (1) compilação das cartas estratigráficas das bacias onshore brasileiras; (2) revisão cartográfica e extrapolação das formações atualmente encobertas; (3) reconstrução cinemática e geração dos mapas paleogeográficos. A primeira parte consistiu em um estudo bibliográfico das cartas estratigráficas das bacias sedimentares mesozóicas onshore do norte-nordeste do Brasil (Parnaíba, Alagoas, Araripe, Rio do Peixe, Potiguar, Marajó, São Luís, Recôncavo, Tucano Sul e Central e Tucano Norte e Jatobá). A partir desta compilação, foram escolhidas bacias-chave para a reconstrução cinemática. A segunda etapa envolveu a extrapolação das formações sedimentares de cada bacia selecionada, com os dados de superfície, a partir dos mapas geológicos e estruturais, em GIS, das bacias. Nas regiões em que as formações sedimentares estavam encobertas, foram usados dados de perfis compostos dos poços e seções geológicas para extrapolar a área mínima de sedimentação da formação. Para isso, foi utilizado o software ArcGis. A última etapa envolveu a modelagem de cenários a partir da reconstrução cinemática das placas tectônicas em tempo, com as respectivas unidades sedimentares cartografadas das bacias, através do software GPlates. Oito diferentes modelos cinemáticos foram produzidos: para 150 Ma, 140 Ma, 125 Ma, 120 Ma, 115 Ma, 110 Ma, 100 Ma e 95 Ma. Foram integrados os mapas das unidades litoestratigráficas com os modelos cinemáticos, gerando-se os mapas paleogeográficos. A integração de banco de dados GIS multiinformação com modelos de reconstruções cinemáticas e paleogeográficos permite contribuir com o entendimento da evolução tectônica que levou à quebra do Gondwana e consequente desenvolvimento da atual margem equatorial brasileira. |
Palavras-chave: | Modelos de reconstrução Rifteamento Atlântico Cretáceo Gondwana |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 2023 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Geologia |
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