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Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Betalactamases de espectro estendido entre bactérias do gênero Pseudomonas isoladas de alfaces
Autor(es)/Inventor(es): Rocha, Patrícia Batista
Orientador: Bonelli, Raquel Regina
Coorientador: Botelho, Larissa Alvarenga Batista
Resumo: Betalactamases de espectro estendido (ESBL) consistem em um importante mecanismo de resistência aos antimicrobianos betalactâmicos, capazes de hidrolisar o anel betalactâmico de penicilinas, cefalosporinas de primeira, segunda, terceira e quarta gerações, além de monobactâmicos. Bactérias do gênero Pseudomonas são ubiquitárias, podendo estar presentes em diversos ambientes como solo, água, animais, vegetais e hospitais. Possuem mecanismos de resistência intrínsecos (como a produção de AmpC e baixa permeabilidade de membrana) e adquiridos a betalactâmicos, sendo capazes de produzir ESBL. As ESBL estão disseminadas em vários ambientes e reservatórios, mas é pouco frequente sua descrição em bactérias isoladas de vegetais. O presente estudo teve como objetivo investigar a ocorrência de ESBL em 246 bactérias do gênero Pseudomonas isoladas de alfaces utilizando cefepime 2 µg/mL como pressão seletiva. A coleção de trabalho foi definida após determinação da concentração mínima inibitória (CMI) de cefepime sobre estas amostras, em concentrações que variaram de 1 a 32 µg/mL. Quarenta e cinco amostras com CMI ≥ 16 µg/mL foram consideradas resistentes e submetidas a teste fenotípico para detecção presuntiva de ESBL, utilizando discos de piperacilina (100 µg), ceftazidima (30 µg) e piperacilina-tazobactam (100 µg-10 µg). Os discos com piperacilina e ceftazidima foram dispostos a 20 e 15 mm de distância, de centro a centro, do disco contendo tazobactam. Vinte e quatro amostras apresentaram discreta distorção de halo na presença do inibidor de betalactamases, indicando a possível produção de ESBL nessas amostras. Genes codificadores de ESBL do tipo TEM, SHV, GES, CTX-M, PER, VEB e OXA foram pesquisados nestas amostras usando protocolos de PCR simplex e multiplex. Apenas quatro amostras foram positivas na detecção de genes, tendo sido detectados blaTEM (n=2), blaOXAgrupo1 (n=1), blaOXAgrupo10 (n=1). Estas amostras têm mesma origem de mercado e alface, o que sugere uma contaminação ocasional e não uma ampla disseminação de bactérias carreadoras de ESBL nas alfaces coletadas. No entanto, devido à inespecificidade das PCR’s e ao fenótipo não muito típico apresentado pelas amostras, são necessários testes adicionais, como sequenciamento de produtos de PCR, para confirmação da presença e identidade desses genes nas amostras identificadas como possíveis produtoras de ESBL. Por fim, Pseudomonas sp. podem não ser importantes agentes disseminadores de ESBL em alfaces comercializadas na cidade do Rio de Janeiro.
Palavras-chave: beta-Lactamases
Pseudomonas
Alface
Lettuce
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA
Unidade produtora: Instituto de Microbiologia Paulo de Góes
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 30-Nov-2017
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Citação: ROCHA, P. B. (2017). Betalactamases de espectro estendido entre bactérias do gênero Pseudomonas isoladas de alfaces [Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional Pantheon.
Aparece nas coleções:Ciências Biológicas - Microbiologia e Imunologia

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