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http://hdl.handle.net/11422/20653
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Uso de medicamentos para prevenção da COVID-19: um estudo transversal |
Autor(es)/Inventor(es): | Botinhão, Mirella da Costa |
Orientador: | Carmo, Paula Lima do |
Coorientador: | Bonavita, André Gustavo Calvano |
Resumo: | A doença do coronavírus 2019 (COVID-19) foi relatada pela primeira vez em Wuhan (China) em dezembro de 2019 e rapidamente se espalhou pelo mundo estabelecendo a pandemia. Durante o período dessa pesquisa, a prevenção da COVID-19 ainda era baseada em intervenções não farmacológicas, uma vez que nenhum medicamento tinha demostrado segurança e eficácia para prevenir essa doença. No entanto, a automedicação e a prescrição off-label de medicamentos foram observadas durante a pandemia. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o perfil dos usuários desses medicamentos para a prevenção da COVID-19. Foi então realizada uma pesquisa transversal por meio de questionários on-line voluntários e anônimos de 09/2020 a 03/2021 (CEP da UFRJ-Campus Macaé -CAAE 35948820.2.0000.5699). Os critérios de inclusão foram população geral com 8 anos ou mais residente no Brasil. Os questionários incluíram características sociodemográficas e socioeconômicas, presença de comorbidades e uso de medicamentos para prevenção da COVID-19. O questionário foi respondido por 1.806 pessoas que não tinham o diagnóstico de COVID-19, sendo a maioria entre 18-29 anos (33,1%) e entre 30-39 anos (20,9%). As respostas obtidas foram 86,2% do Sudeste, 5,9% do Nordeste, 4,3% do Sul, 2,3% do Centro-Oeste e 1,3% da região Norte. Dos participantes, 891 declararam ter fatores de risco associados à complicações da COVID-19. 396 participantes relataram o uso de pelo menos um medicamento para prevenção do COVID-19, sendo 38,6% prescritos por médicos e 56,8% através de outros meios. Os medicamentos mais utilizados foram ivermectina (77,3%), vitamina C (48,0%), vitamina D (48,0%), zinco (34,6%) e azitromicina (11,1%). Dos participantes que usaram algum medicamento, 3,3% relataram ocorrência de efeitos adversos. Houve uma maior incidência do uso de medicação nos indivíduos acima de 40 anos e com alguma formação completa (ensino fundamental, médio, superior ou pós-graduação). A automedicação e a prescrição off-label sem evidências científicas podem estar associadas a diversos riscos. Nossos resultados destacam a importância de iniciativas educacionais para promover o uso racional de medicamentos. |
Palavras-chave: | Prevenção de doenças Uso de medicamentos Automedicação COVID-19 Disease prevention Drug utilization Self medication |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA::ANALISE E CONTROLE E MEDICAMENTOS |
Unidade produtora: | Instituto de Ciências Farmacêuticas |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 10-Mar-2022 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | BOTINHÃO, Mirella da Costa. Uso de medicamentos para prevenção da COVID-19: um estudo transversal. 2022. 57 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus UFRJ-Macaé, Macaé, 2022. |
Aparece nas coleções: | Farmácia |
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