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Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Estudo de caso de precipitação intensa no município do Rio de Janeiro em abril de 2011
Autor(es)/Inventor(es): Santos, Louise Caroline Carvalho dos
Orientador: Dereczynski, Claudine Pereira
Coorientador: Marton, Edilson
Resumo: No município do Rio de Janeiro, a presença dos maciços, a influência das Baías de Guanabara e de Sepetiba e do Oceano Atlântico e a ocorrência frequente de eventos de chuva intensa, tornam a região suscetível à ocorrência de deslizamentos, inundações, alagamentos e outros transtornos. Neste trabalho elabora-se um estudo de caso de chuva intensa na cidade do Rio de Janeiro no período de 24 a 26 de abril de 2011. O objetivo é identificar às características sinóticas associadas à ocorrência do evento e assim contribuir para a melhoria da previsão de tempo na região. Para elaboração do trabalho utiliza-se o conjunto de dados do Climate Forecast System Reanalysis (CFSR) do National Center for Environmental Prediction, assim como dados observacionais convencionais. Os resultados mostram que com a chegada de uma frente fria sobre a região no dia 24 de abril, foi observada chuva intensa em diversos pontos da cidade. A seguir, na noite do dia 25 de abril houve forte intensificação da convecção sobre a cidade, ocasionando chuva intensa a muito intensa. No dia 26 de abril, seis postos pluviométricos do Sistema Alerta Rio registraram acumulados acima de 100,0 mm/dia, com máximo de 276,0 mm/dia na estação Tijuca/Muda (quase o dobro do valor esperado para todo o mês). A análise do diagrama termodinâmico da estação do Galeão mostra muita umidade na baixa troposfera, seguida de uma forte redução nos níveis médios e altos, resultando em forte instabilidade termodinâmica, promovendo à ocorrência de tempestades. A análise sinótica com dados do CFSR indica intensificação do escoamento de sul em direção ao município nos baixos níveis durante o dia 25, devido à atuação de um anticiclone pós-frontal intenso centrado sobre a Região Sul do Brasil. Observa-se também no dia 25 o surgimento de um segundo cavado nos níveis médios e altos, na retaguarda do cavado frontal, que se intensifica até o dia seguinte. Durante o período de chuva intensa e muito intensa, a partir das análises em escala sinótica, não é possível identificar os mecanismos físicos responsáveis pela ondulação do sistema frontal observado nas imagens de satélite. Dessa forma, sugere-se para trabalhos futuros a simulação deste caso utilizando modelo de mesoescala.
Palavras-chave: Precipitação
Rio de Janeiro
Climate Forecast System Reanalysis (CFSR)
Climatologia
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIA
Unidade produtora: Instituto de Geociências
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: Nov-2018
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
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