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Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Influência da variação geográfica na produção de metabólitos secundários e na atividade antioxidante de Typha domingensis Pers. (Typhaceae)
Autor(es)/Inventor(es): Souza, Luana Gonçalves de
Orientador: Soares, Angélica Ribeiro
Coorientador: Carneiro, Nathália Peixoto Nocchi
Resumo: T. domingensis Pers. é uma macrófita aquática que possui distribuição cosmopolita e tem importante relevância em ecossistemas aquáticos. Flavonóides, polifenóis, ácidos graxos e cumarinas têm sido isolados e caracterizados para o gênero e são substâncias conhecidas por suas caracteristicas antioxidantes. Diversos fatores ambientais como por exemplo, radiação ultravioleta, índice pluviométrico e temperatura influenciam quanti- e qualitativamente na produção de metabólitos secundários em uma mesma espécie. O objetivo deste estudo foi identificar os metabólitos secundários de T. domingensis e avaliar a influência da variação geográfica na produção dessas substâncias, bem como na capacidade antioxidante das mesmas. Para este estudo extratos metanólicos foram obtidos de quatro populações coletadas em diferentes locais da lagoa Cabiúnas, Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, Rio de Janeiro, Brasil. Os extratos foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE-UV-DAD) afim de se determinar o perfil químico de cada extrato, bem como as frações obtidas pelo fracionamento deste. A atividade antioxidante das amostras foram avaliadas utilizando o método de redução do radical livre estável DPPH gerados in vitro. As análises por CLAE demonstraram uma elevada complexidade de todos os perfis químicos das amostras. Diferenças qualitativas e quantitativas foram observadas entre todas as populações e frações. Com relação aos testes antioxidantes, foi possível observar variações nos valores de EC 50 (Concentração de amostra necessária para reduzir 50% da concentração inicial de DPPH) e no comportamento cinético das amostras. O extrato da população coletada no meio da lagoa (POP3) apresentou a maior capacidade antioxidante (EC 50 =0,314 g amostra/g DPPH) enquanto que a população coletada na barra da lagoa (POP1) apresentou a menor capacidade antioxidante (EC 50 =0,710 g amostra/g DPPH). Já com relação as frações obtidas do fracionamento do extrato, a fração butanólica foi a que apresentou a maior capacidade antioxidante (EC 50 =0,244 g amostra/g DPPH) enquanto a fração hexânica a menor (EC 50 =0,484 g amostra/g DPPH). O comportamento cinético demonstrou que as amostras são consideradas antioxidantes de cinética lenta, ou seja, demoram maior tempo para realizar o sequestro de todos os radicais livres. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que a alteração na composição química das folhas de T. domingensis por fatores abióticos que ao longo da lagoa se diferem afetam diretamente a sua atividade antioxidante.
Palavras-chave: Macrófitas aquáticas
Metabólitos secundários
Fatores abióticos
Antioxidantes
Aquatic macrophytes
Secondary metabolites
Abiotic factors
Antioxidants
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA
Unidade produtora: Instituto de Ciências Farmacêuticas
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 2013
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Citação: SOUZA, Luana Gonçalves de. Influência da variação geográfica na produção de metabólitos secundários e na atividade antioxidante de Typha domingensis Pers. (Typhaceae). 2013. 87 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) - Colegiado de Ensino de Graduação - Macaé, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, 2013.
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