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http://hdl.handle.net/11422/21076
Especie: | Dissertação |
Título : | Agroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES) |
Autor(es)/Inventor(es): | Moura, Raquel Piedade |
Tutor: | Alvear, Celso Alexandre Souza de |
Resumen: | A presente dissertação tem como objetivo descrever e analisar a experiência da agroindústria agroecológica do grupo auto organizado de mulheres intitulado As Camponesas do Assentamento Florestan Fernandes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), no estado do Espírito Santo, discutindo se existe a possibilidade de uma agroindustrialização contra hegemônica. Diante da globalização do capital e das diversas formas de exploração impostas em todo o mundo, os movimentos camponeses enfrentam o grande desafio de desenvolver estratégias que rompam o corporativismo da atual conjuntura, ganhando apoio da sociedade e permitindo a reprodução social do campesinato. Sendo assim, seria possível uma agroindustrialização que não seja de viés capitalista? Até que ponto essas formas de produção seriam diferentes? Para tanto, usa se como referencial teórico a Agroecologia, a partir da perspectiva da Teoria Crítica da Tecnologia e da Tecnologia Social, não excluindo uma abordagem de gênero já que o grupo produtivo é composto em sua maioria por mulheres trabalhadoras rurais. Ao longo da pesquisa, foi possível concluir que a agroindústria agroecológica representa a construção de novas formas de relações sociais e produtivas a partir do momento que propõe uma base alimentar mais saudável, podendo influenciar diretamente na construção de novas formas de consumo que permitam uma relação mais harmoniosa com a cultura, com o meio ambiente, com a economia e entre as pessoas. |
Resumen: | The present dissertation aims to describe and analyze the experience of the agroecological agro-industry of the self-organized group of women entitled The Peasants of the Florestan Fernandes Settlement of the Landless Workers Movement (MST), in the state of Espírito Santo, discussing whether there is the possibility of a agroindustrialization against hegemony. Faced with the globalization of capital and the various forms of exploitation imposed worldwide, the peasant movements face the great challenge of developing strategies that break the corporatism of the current conjuncture, gaining support from society and allowing the social reproduction of the peasantry. So, would agroindustrialization be possible without a capitalist bias? How different would these forms of production be? For this purpose, Agroecology is used as a theoretical framework, from the perspective of the Critical Theory of Technology and Social Technology, not excluding a gender approach since the productive group is mostly composed of women rural workers. Throughout the research, it was possible to conclude that the agroecological agro-industry represents the construction of new forms of social and productive relations from the moment that it proposes a healthier food base, being able to directly influence the construction new forms of consumption that allow a more harmonious relationship with culture, with the environment, with the economy and between people. |
Materia: | Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Brasil) Mulheres Tecnologia social Agroecologia Agroindústria |
Materia CNPq: | Engenharia Ambiental |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social |
Unidade de producción: | Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 2-abr-2020 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | Tecnologia para o Desenvolvimento Social |
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