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http://hdl.handle.net/11422/21423
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Tendência temporal da idade materna ao parir no Brasil e suas Macrorregiões de 2000 - 2014 |
Autor(es)/Inventor(es): | Pinheiro, Thaísa Veríssimo de Lima |
Tutor: | Souza, Amanda de Moura |
Resumen: | A pílula anticoncepcional significou uma revolução na sexualidade e influenciou de forma determinante o papel social da mulher. Em um primeiro momento a pílula teve um impacto muito grande na taxa de fecundidade. Porém, nos últimos anos, um novo efeito, começa a ser percebido. Em alguns países tem sido observada a postergação da gravidez por muitas mulheres. Em consequência disso, a idade materna ao parir está aumentando progressivamente. O Brasil, apesar de ser considerado um país intermediário em termos de desenvolvimento, está vivenciando atualmente a quarta fase do processo de transição demográfica. Como ainda não há pesquisa até o presente momento, que tenham investigado a tendência da idade materna ao longo dos anos, reforça a importância dessa discussão. Visando preencher esta lacuna, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a série temporal brasileira da idade materna ao parir. Trata – se de um estudo ecológico de tendência temporal, entre os anos de 2000 a 2014. Os dados foram obtidos através do SINASC. A população feminina foi obtida através das projeções do Brasil e suas macrorregiões para os anos de 2000 a 2014 (DATASUS/ IBGE). Os dados foram analisados no Microsoft Excel. Inicialmente foi calculada a proporção de Nascidos Vivos no Brasil por faixa etária. Posteriormente foi calculada a taxa de Nascidos Vivos, padronizada pela população por faixa etária para cada ano, entre os anos de 2000 a 2014. Para o Brasil é observada uma queda na taxa de nascidos vivos entre mulheres de 15 a 29 anos e uma leve ascensão na taxa de nascidos vivos entre mulheres de 30 a 39 anos. Em relação ao número de filhos, é possível observar que de 2000 a 2014 as mulheres passaram a ter menos filhos. Em relação à idade, a faixa etária preferencial para a gravidez era, em 2000, entre 20-24 anos. Em 2014, há praticamente duas faixas preferências, 20-24 anos e 25-29 anos. O mesmo fenômeno ocorre para as Regiões Sul, Sudeste e Centro – Oeste, a taxa de NV decai nas faixas etárias entre 15- 29 anos. A faixa etária de 20-24 anos e de 25-29 anos passam a contribuir de forma igual com o número de NV e a faixa etária de 30- 34 anos passa a ter a terceira posição no total de nascidos vivos. Já em relação às Regiões Norte e Nordeste ocorrem uma diminuição das taxas de NV nas faixas etárias de 15 – 19 anos; a faixa etária preferencial para a gravidez continua sendo de 20 – 24 anos e parece ter havido uma diminuição do número de nascidos vivos por faixa etária, porém esse evento não é acompanhado do envelhecimento materno. Ainda que alguns indícios evidenciem o ligeiro envelhecimento materno no Brasil entre os anos de 2000 e 2014, esse cenário ainda é bastante sutil no contexto nacional. O postergar da gravidez está muitas vezes relacionado a condições de estudo e trabalho, sendo também ainda muito presente a questão de gênero. A tendência do aumento da idade materna no Brasil parece estar acontecendo nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As regiões Norte e Nordeste apresentam apenas uma redução da taxa de nascidos vivos em todas as faixas etárias, porém esse fenômeno não é acrescido do aumento da idade materna. |
Materia: | Dinâmica populacional Saúde da mulher Idade materna |
Materia CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Unidade de producción: | Instituto de Estudos em Saúde Coletiva |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 30-sep-2016 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Citación : | PINHEIRO, Thaísa Veríssimo de Lima. Tendência temporal da idade materna ao parir no Brasil e suas Macrorregiões de 2000 - 2014. 2016. 41 f. Monografia (Graduação em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. |
Aparece en las colecciones: | Saúde Coletiva |
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