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http://hdl.handle.net/11422/21456
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Aplicação de consórcios microbianos no tratamento de efluentes ricos em corantes |
Autor(es)/Inventor(es): | Rosa, Lídia Simão da |
Orientador: | Almeida, Ana Maria Mazotto de |
Coorientador: | Silva, Juana de Ramos |
Resumo: | O Brasil detém a maior cadeia têxtil completa do Ocidente, com processos produtivos que envolvem desde o cultivo de matérias primas, até as fases finais como acabamento, costura e vendas. Ao decorrer das etapas de produção, na fase de tingimento cerca de 15% do total dos corantes não se aderem as fibras dos tecidos, e são descartados nos efluentes. Com isso, a luz solar é impedida de penetrar nos corpos d’água, prejudicando processos essenciais como a fotossíntese. O grupo de corantes mais utilizados pela indústria têxtil, são os do tipo azo. Esses possuem difícil biodegradação, e durante o tratamento podem gerar subprodutos tóxicos com resíduos de aminas aromáticas, que são comprovadamente carcinogênicos. O corante índigo carmim comumente aplicado para tingir fibras de jeans, apresentam difícil remoção e são quimicamente estáveis. O presente trabalho propõe uma metodologia biológica para o tratamento efluentes contaminados com corantes têxteis, envolvendo cepas bacterianas combinadas em diferentes consórcios. Para isso, 6 cepas com capacidade de descolorir diferentes corantes azo foram testadas frente a produção de substâncias antagônicas, com base nestes resultados foi possível montar 27 combinações distintas, das quais 4 foram testados neste trabalho com os corantes Amarelo Ouro RNL, Índigo Carmim, Laranja de Metila, reativo Preto Intenso N, reativo Vermelho CA e Violeta Brilhante 5R. Duas condições de cultivos foram adotadas sendo elas sob agitação e estática. Ao longo dos testes de descolorações, puderam ser observadas, taxas de descoloração acima de 90%. O consórcio de número de III alcançou máxima de 94% de degradação do corante Índigo Carmim em cultivo agitado e 91% com cultivo estático, a mesma combinação microbiana foi capaz de descolorir 91% do corante laranja de metila. O consórcio II, atingiu 90% no corante preto, 82,6% do vermelho e 78% no violeta, todos em cultivo estático. Já o consórcio IV obteve taxas acima de 70% na descoloração dos corantes índigo carmim, laranja de metila, preto e vermelho. E o consórcio I obteve 70% de degradação do corante reativo Preto Intenso N. Os resultados obtidos no presente trabalho, sugerem que os consórcios aqui apresentados, possuem capacidade de degradar os corantes têxteis. As perspectivas futuras para o referido trabalho incluem, a continuação dos testes de degradação com os consórcios restantes, identificar as bactérias, através do sequenciamento do gene 16S. Realizar os testes de toxicidade nos melhores consórcios. E por fim detectar as enzimas envolvidas no processo e a análise dos metabólitos produzidos. |
Palavras-chave: | Compostos azo Índigo carmim Indústria têxtil Descoloração Azo compounds Indigo carmine Textile industry Discoloration |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Microbiologia Paulo de Góes |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 18-Jul-2023 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | ROSA, L. S. da. (2023). Aplicação de consórcios microbianos no tratamento de efluentes ricos em corantes [Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional Pantheon. |
Aparece nas coleções: | Ciências Biológicas - Microbiologia e Imunologia |
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