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dc.contributor.advisorCorpas, Danielle dos Santos-
dc.contributor.authorHentzy, Victor Luiz da Silva-
dc.date.accessioned2023-09-29T19:25:39Z-
dc.date.available2023-12-21T03:09:56Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/21726-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstéticapt_BR
dc.subjectLiteratura grega clássicapt_BR
dc.subjectPoesiapt_BR
dc.subjectAnalise do discursopt_BR
dc.titleUm destino irremediável? tragédia e política no Édipo Rei de Pasolinipt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.description.resumoEste trabalho visa a identificar as afinidades entre a estética do filme Edipo Re (1967), de Pier Paolo Pasolini, e o início da hegemonia do neoliberalismo. A relação justifica-se pela conjunção de temporalidades que o filme apresenta, culminando, em seu fim, na modernidade, especificamente na Bolonha dos anos 1960. Entram aqui não tanto como justificação, mas como caminho de investigação, as intervenções políticas do autor reunidas em seus Escritos Corsários (1975), que apresentam análises muito atentas às movimentações políticas, sociais e culturais de seu tempo, bem como certos diagnósticos para o futuro. Nesse último ponto, o célebre “Artigo dos vaga-lumes” (1975) nos foi de grande importância e, por isso, neste trabalho, os comentários a respeito de suas intervenções políticas concentram-se sobretudo nesse texto, tendo os demais apenas um ou outro aspecto comentado com certa brevidade. Aqui, a análise do vínculo entre a forma do filme, particularmente de sua relação com a estética trágica, e processo social tem por intuito desamarrar certos nós que o filme apresenta e tentar identificar se haveria alguma posição propositiva aos novos tempos que se avizinhavam. Assim, compreendendo o caráter irremediável do destino (que culmina em catástrofe) como marca das tragédias, e vendo o filme do ângulo de suas relações com o processo histórico em curso, a questão que fica é se Edipo Re de fato encararia o prognóstico catastrófico dos limites do desenvolvimento das forças produtivas, apontado por tantos autores como dado inevitável ou se haveria, mesmo que minimamente, um horizonte de esperança. Tenta-se identificar ou clarificar tudo isso por meio da economia estética do longa-metragem. Para isso, atenta-se para a análise do filme, para a leitura de sua fortuna crítica, bem como da obra de Pasolini como um todo, e também a leitura de obras clássicas sobre a tragédia e o trágico e sobre a nova razão do mundo - neoliberalismo, capitalismo tardio ou, se quisermos usar um termo pasoliniano, “novo fascismo”.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::LINGUISTICA HISTORICApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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