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http://hdl.handle.net/11422/21856
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Estudo da imunidade treinada em macrófagos no desenvolvimento da esporotricose associada ao fungo Sporothrix brasiliensis |
Autor(es)/Inventor(es): | Batista, Taianne Poeta |
Orientador: | Dutra, Fabianno |
Resumo: | A esporotricose é uma micose subcutânea causada pelos fungos do gênero Sporothrix, sendo S. brasiliensis a espécie de maior relevância clínica. No Brasil, a esporotricose ocorre majoritariamente de forma zoonótica, tendo o gato (Felis catus) papel principal na transmissão da doença a humanos. O Rio de Janeiro é endêmico para a esporotricose, sendo atualmente a região que reporta o maior número de casos no mundo. Seu tratamento de longa duração leva à abandonos de animais doentes, o que acaba aumentando a transmissão para outros animais e o aumento no número de casos. Com isso, é necessário o desenvolvimento de novas terapias e métodos de prevenção da doença. A imunidade treinada é um processo de reprogramação epigenética e metabólica que as células da imunidade inata desencadeiam a partir de um estímulo primário e, em um segundo estímulo, conseguem responder mais rápida e eficientemente. De acordo com a literatura, a imunidade treinada induzida por vacinas vivas como a BCG e por β-glucanas causa um efeito benéfico na contenção de doenças infecciosas, tornando-a um alvo terapêutico interessante. Devido a isso, nosso objetivo foi estudar o papel da imunidade treinada , analisando a capacidade de macrófagos na produção de citocinas e de eliminar o S. brasiliensis, além de analisar o desenvolvimento da esporotricose após a administração de duas formas de β-glucanas: curdlana e beta-glucan peptide (BGP). Em nossos experimentos ex vivo, os macrófagos peritoneais de animais injetados com ambas as β-glucanas demonstraram uma maior capacidade de produzir TNF e IL-6, além de apresentarem maior capacidade de fungicida. O efeito não foi o mesmo em macrófagos de medula, indicando que a administração das β-glucanas não foi suficiente para estimular os progenitores mielóides. Nos experimentos in vivo, notamos uma tendência em animais p pré-tratados pela via intraperitoneal com as β-glucanas de retardar o desenvolvimento das lesões, mas isso não impediu o posterior desenvolvimento delas, com características semelhantes às dos animais controle. Em contrapartida, a administração local (subcutânea) de BGP pareceu ser eficiente em limitar o desenvolvimento da esporotricose. Em conclusão, os resultados demonstram que a utilização da β-glucana pode ser estudada como terapia adjuvante da esporotricose. |
Palavras-chave: | Esporotricose Sporothrix Imunidade treinada Macrófagos beta-Glucanas Sporotrichosis Trained immunity Macrophages beta-Glucans |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Microbiologia Paulo de Góes |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 10-Jul-2023 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | BATISTA, T. P. (2023). Estudo da imunidade treinada em macrófagos no desenvolvimento da esporotricose associada ao fungo Sporothrix brasiliensis [Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional Pantheon. |
Aparece nas coleções: | Ciências Biológicas - Microbiologia e Imunologia |
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