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dc.contributor.advisorFerreira, Carla Cecilia Campos-
dc.contributor.authorSantos, Alexandre Costa dos-
dc.date.accessioned2023-11-10T20:01:54Z-
dc.date.available2023-12-21T03:01:55Z-
dc.date.issued2021-11-24-
dc.identifier.citationSANTOS, Alexandre Costa dos. O racismo institucional na política de segurança pública do governo Witzel e o genocídio do povo negro: o caso da favela da Maré. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) - Escola de Serviço Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/22041-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectSegurança públicapt_BR
dc.subjectMarépt_BR
dc.titleO racismo institucional na política de segurança pública do governo Witzel e o genocídio do povo negro: o caso da favela da Marépt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.referee1Luce, Mathias Seibel-
dc.contributor.referee2Ramos, Débora Oliveira-
dc.description.resumoNeste trabalho, estudamos o caráter da Política de Segurança Pública do Governo do Estado do Rio de Janeiro tendo como mote a Ação Civil Pública na Maré (ACP da Maré) - Complexo de Favelas com 16 comunidades e cerca de 140 mil moradores. A pesquisa foi motivada pela observação de uma elevação do número de operações indiscriminadas nas favelas da cidade do Rio de Janeiro durante o governo Wilson Witzel, sob o pretexto da chamada "guerra às drogas". Chamou-nos a atenção a atuação do governador que chegou a declarar em certo momento que a polícia deveria "mirar na cabecinha", orientando a naturalização da execução de cidadãos. Assim, esse governo apareceu na conjuntura como um marco no exercício exacerbado da violência do Estado contra a população periférica e esteve associado a um recorde de mortes de cidadãos pelas mãos da polícia. A própria necessidade de uma Ação Civil Pública na Maré para proteger a população de danos causados pelo Estado explicita essas relações e diz muito sobre o caráter do Estado no Rio de Janeiro. Para compreender os acontecimentos no decorrer desse período, analisamos a luta pela efetivação da Ação Civil Pública no Complexo de Favelas da Maré tomando em conta o caráter da formação sócio-histórica brasileira e do Estado dependente e as repercussões destas relações sobre a política de segurança pública. Para isso, realizamos pesquisa bibliográfica sobre o tema, observação de campo, além de levantamentos estatísticos junto ao IBGE e outras instituições públicas e privadas. Entre os resultados da pesquisa apontamos a prática da criminalização da pobreza por parte de um Estado militarizado que trava uma verdadeira guerra contra os pobres e as pessoas racializadas, maioria absoluta dos atingidos por tal política. Um Estado que pratica o racismo de forma sistemática constituindo-se como perpetrador do racismo institucional, entendido esse como um momento do racismo que estrutura a sociedade capitalista e tem no Estado dependente brasileiro um agente fundamental para sua reprodução e prática do genocídio do povo negro.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentEscola de Serviço Socialpt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIALpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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