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Especie: Trabalho de conclusão de graduação
Título : Controle estrutural e caracterização dos diques de diabásio e das falhas do cretáceo nos costões rochosos da Praia Brava, Cabo Frio - RJ
Autor(es)/Inventor(es): Khater, Bernardo Barbagelata
Tutor: Schmitt, Renata da Silva
Resumen: A região de Cabo Frio, costa leste do Estado do Rio de Janeiro, apresenta enxames de diques toleíticos de aproximadamente 132 Ma e de orientação principal NE-SW coincidente em parte com o sistema de falhas e fraturas no embasamento cristalino do Domínio Tectônico do Cabo Frio. A análise geométrica e cinemática dessas estruturas, a assinatura geoquímica dos diques e as condições de emplacement são fundamentais para a reconstrução do evento tectônico de quebra do paleocontinente Gondwana durante o Cretáceo Inferior e iniciação das bacias da margem continental sudeste brasileira. Este trabalho estuda a relação intrínseca entre os diques toleíticos e as falhas cataclásticas que afloram nos costões da Praia Brava de Cabo Frio – RJ. Essas feições cortam ortogonalmente a trama estrutural pretérita NW-SE do embasamento cristalino. A espessura dos diques varia desde poucos centímetros até quinze metros, aflorando por no mínimo um quilômetro com direções principais NE-SW, ENE-WSW e NNE-SSW. Esses corpos máficos podem bifurcar ou alterar sua direção, dependendo da espessura e da orientação do sistema de fraturas/falhas associado. Os diabásios têm predomínio de labradorita e augita em texturas ofíticas e subofíticas, sem presença de vesículas e amígdalas, semelhantes à suíte de baixo TiO2 do conhecido Enxame de Diques da Serra do Mar. O contato intrusivo é abrupto, por vezes com apófises, pontes e xenólitos, podendo ser retilíneo, na maior parte dos casos, seguindo as medidas do sistema de falhas NE-SW ou raramente N-S, defletindo e bifurcando. Essas falhas apresentam movimento normal oblíquo, com as orientações NESW de componente sinistral e N-S de componente destral, deduzidos a partir de planos estriados. O rejeito varia desde sub-milimétrico até poucos metros. Falhas de maior expressão, espessura e/ou rejeito podem formar zonas de dano contendo falhas e fraturas de menor expressão. Formam desde brechas até cataclasitos, com cimentação de carbonatos, sílica, epidoto e óxidos de ferro. Esse material ocorre como uma massa fina homogênea concordante com a orientação da falha, mas também recristalizado na forma euédrica, indicando percolação pós-cinemática. A relação cronológica de campo indica cinemática tanto sin-, tardi- quanto pós-emplacement dos diques.
Materia: Diques de Diabásio
Domínio tectônico de Cabo Frio
Controle estrutural
Cataclasitos
Materia CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Unidade de producción: Instituto de Geociências
Editor: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fecha de publicación: 2020
País de edición : Brasil
Idioma de publicación: por
Tipo de acceso : Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: Geologia

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