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http://hdl.handle.net/11422/2218
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Economias de escala na indústria brasileira: uma análise sob a ótica de Steindl |
Autor(es)/Inventor(es): | Batista, Thyago Almeida da Silva |
Orientador: | Frenkel, Jacob |
Resumo: | Analisa se as proposições teóricas de Steindl em Maturidade e Estagnação do Capitalismo Americano sobre os diferenciais de competitividade associados ao porte na indústria americana também seriam válidos para a indústria brasileira. Esta análise se foca em três proposições: o salário médio aumenta com o porte da firma; a produção e o valor agregado por trabalhador aumentam com o porte da firma; e, a participação dos salários no valor agregado diminui com o porte de firma. Adicionalmente buscou-se verificar se as proposições acima se manifestariam diferenciadamente ao se analisar o processo produtivo isoladamente em contraposição a analisar a firma como um todo. Para determinar se as relações observadas são compatíveis com as relações esperada foi utilizado o coeficiente de correlação gamma. Foram analisadas neste estudo 21 indústrias, sendo suas firmas classificadas em 5 faixas de porte, tendo como base os dados da PIA-Empresa 2007. Primeiramente foi analisado se o salário médio aumenta com o porte da firma através da analise da relação entre salário médio e o porte da firma, da relação entre o salário médio do pessoal ocupado ligado à produção e o porte da firma, da relação entre o salário médio do pessoal ocupado não ligado à produção e o porte da firma e da relação entre a remuneração dos proprietários e o porte da firma. Foi observado que na indústria brasileira o salário tende a aumentar com o porte da firma, sendo esta tendência menos acentuada para os trabalhadores ligados à produção do que para os trabalhadores não ligados à produção. Não foi possível encontrar uma correlação significativa entre a remuneração dos proprietários e o porte da firma. Em seguida foi analisado se a produção e o valor agregado por trabalhador aumentam com o porte através da análise da relação entre a Receita Bruta da Venda de Produtos Industrializados (RBVPI - utilizada proxy do valor agregado) média por pessoa ocupada e o porte da firma e da relação entre a RBVPI média por pessoa ocupada ligada à produção e o porte da firma. Foi observado que na indústria brasileira a produção e o valor agregado por trabalhador tendem a aumentar com o porte de maneira generalizada. Finalmente, foi analisado se a participação dos salários no valor agregado cai com o porte da firma, através da análise da participação dos salários na RBVPI e da participação dos salários do pessoal ocupado ligado à produção na RBVPI. Foi verificado que embora no processo produtivo a participação dos salários no valor agregado tenda a cair com o porte da firma o mesmo não é verdade para a firma como um todo. Desta forma, verificou-se que as proposições da Steindl são apenas parcialmente validas para a indústria brasileira. |
Palavras-chave: | Capitalismo Indústria brasileira Competitividade Valor adicionado Firma comercial |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA |
Unidade produtora: | Instituto de Economia |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Set-2011 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Ciências Econômicas |
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