Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/22331
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Estudo da geologia dos pequenos corpos do sistema solar
Autor(es)/Inventor(es): Peixoto, Viviane Figueiredo
Orientador: Seoane , José Carlos Sícoli
Coorientador: Camargo, Julio Ignacio Bueno de
Coorientador: Morgado, Bruno Eduardo
Resumo: Os Pequenos Corpos do Sistema Solar são todos aqueles objetos que não se enquadram nas definições de planeta, planeta-anão e satélite dadas pela União Astronômica Internacional. Entre as diferentes classes de pequenos corpos foram estudados neste trabalho os objetos do Cinturão de Kuiper (KBOs), os Centauros e, de forma mais aprofundada, os Troianos de Júpiter. Com o intuito de conhecer melhor as características superficiais desses objetos, foram utilizados os dados provenientes do Dark Energy Survey (DES) e, para os troianos (5638) Deikoon, (12929) Periboea e (58931) Palmys, dados de ocultações estelares. A partir dos dados do DES, foi calculada a magnitude absoluta para os objetos estudados, que auxiliaram na sua classificação taxonômica. Os KBOs e os Centauros foram separados em 4 classes: BB, BR, IR e RR, que representam, respectivamente, objetos com cores desde neutras até mais avermelhadas em comparação ao Sol, como consequência do material que apresentam em suas superfícies. Objetos do tipo BB são aqueles com as mais significativas proporções de gelo, enquanto que os do tipo RR apresentam pequenas quantidades de H2O e CH4, comumente apresentando tolina. As classes BR e IR são as intermediárias, sendo que esta última parece conter espectros de silicatos hidratados. Como resultado dessa classificação, dos 97 objetos classificados, 33 pertencem ao grupo BB, 30 ao grupo BR, 24 ao IR e 10 são do grupo RR. Já os objetos Troianos foram divididos em 3 classes: C, V e S, sendo C a classe tipicamente de cor mais escura e de baixa refletividade e S a mais brilhante e reflexiva. Como resultado dessa classificação, dos 117 asteroides Troianos observados pelo DES e para os quais foram calculadas as magnitudes absolutas, 70 são do tipo C e 47, do tipo S. Asteroides do tipo C apresentam misturas de gelo e matéria orgânica e minerais como filossilicatos máficos. Já os asteroides do tipo S costumam apresentar ferro e níquel metálicos em suas superfícies e são caracterizados por uma ampla variedade mineral, podendo incluir olivina, piroxênio e plagioclásio. Para aqueles objetos que foram observados em eventos de ocultação estelar, foi possível estimar os valores de raio equatorial e achatamento. Tais valores, combinados com as magnitudes absolutas estimadas, foram usados para o cálculo do albedo geométrico. O valor de albedo calculado para o troiano (5638) Deikoon na banda g é de 0.0577 ± 0.0129, para o (12929) Periboea, 0.0395 ± 0.0020 e o albedo do objeto (58931) Palmys é 0.0312 ± 0.0007. Esses valores encontrados estão dentro do esperado para as classes às quais pertencem cada um desses objetos.
Palavras-chave: Geologia planetária
Fotometria
Ocultação estelar
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Unidade produtora: Instituto de Geociências
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 2023
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Geologia

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