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http://hdl.handle.net/11422/22557
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Estratificação de áreas de risco de transmissão de sarampo no estado do Rio de Janeiro no período pós-eliminação |
Autor(es)/Inventor(es): | Santos, Yasmin Toledo dos |
Orientador: | Santos, Gerusa Belo Gibson dos |
Coorientador: | Praça, Heitor Levy Ferreira |
Resumo: | Apesar da expressiva redução da carga global de sarampo nas últimas décadas, o recente recrudescimento da doença em nível global reforça a necessidade de investimentos adicionais e sustentáveis nos sistemas de saúde para atingir as metas regionais de eliminação. Com intuito de somar esforços para o alcance da eliminação regional da doença, a OMS/CDC desenvolveram uma ferramenta para identificar áreas de alto risco de transmissão e orientar ações sustentáveis voltadas para redução das deficiências programáticas nas seis regiões do mundo. Objetivo: Estratificar o risco de transmissão de sarampo no estado do Rio de Janeiro por meio da aplicação da ferramenta de avaliação de risco da OMS/CDC, adaptada ao contexto local. Método: Estudo ecológico cujas unidades de análise são os municípios do ERJ. Foi elaborada uma matriz de indicadores de risco de transmissão de sarampo, agrupados nas dimensões imunização, ameaça, qualidade dos serviços de saúde e condições de vida. A pontuação dos indicadores dentro de cada dimensão que não tinham referência no instrumento da OMS/CDC, foi baseada nas medidas de tendência central e dispersão. Após somar e normalizar os pontos por dimensão, foram atribuídos pesos às dimensões para a obtenção do indicador síntese: imunização – 40%, ameaça – 30%, qualidade dos serviços de saúde – 15% e condições de vida –15%. Os percentis 20%, 60% e 90% foram usados para estabelecer os pontos de corte e classificar os municípios em “baixo risco”, “médio risco”, “alto risco” e “muito alto risco”. Foi elaborado um mapa temático do indicador de risco, ao qual foram sobrepostos os casos de sarampo do triênio epidêmico (2018 – 2020). Resultado: Os achados indicaram variação crescente nas taxas de incidência a partir dos municípios classificados como baixo risco até muito alto risco (de 0,47 a 16,0 casos por 100 mil habitantes). Cerca de 97% dos casos de sarampo eram residentes de municípios de alto ou muito alto risco, estrato composto por municípios localizados, principalmente na região metropolitana. Conclusão: Os achados reiteram a importância do desenvolvimento e aplicação de ferramentas de estratificação de risco de transmissão de sarampo, e evidenciam as regiões fronteiriças que demandam maior articulação intermunicipal para vigilância e alcance das metas de eliminação. A sobreposição espacial das áreas de alto e muito alto risco com ocorrência de casos registrados em período posterior revelam o bom desempenho do método em identificar vulnerabilidades associadas à transmissão para além de baixas coberturas vacinais, a exemplo de condições precárias de vida, baixa qualidade dos serviços de saúde, assim como risco de importação de casos (ameaça). |
Palavras-chave: | Sarampo Avaliação de risco Estudos ecológicos Vigilância em saúde pública |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA |
Unidade produtora: | Instituto de Estudos em Saúde Coletiva |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 21-Dez-2023 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | SANTOS, Yasmin Toledo dos. Estratificação de áreas de risco de transmissão de sarampo no estado do Rio de Janeiro no período pós-eliminação. 2023. 48 f. Monografia (Graduação em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023. |
Aparece nas coleções: | Saúde Coletiva |
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