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http://hdl.handle.net/11422/22627
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Perfil epidemiológico de crianças expostas ao HIV notificadas em um hospital de referência no município do Rio de Janeiro de 2018 a 2022 |
Autor(es)/Inventor(es): | Rocha, Willian Alves da |
Orientador: | Pinho, Adriana de Araujo |
Coorientador: | Pereira, Alessandra Gonçalves Lisbôa |
Resumo: | A vigilância de casos de crianças expostas ao HIV é fundamental para conter o risco de transmissão vertical, para o acompanhamento no desenvolvimento da criança, e apoio às famílias. A pandemia de COVID-19 impactou o funcionamento de diversos setores da área da saúde incluindo cuidados do pré-natal e tratamento de doenças crônicas transmissíveis, como o HIV/aids. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de crianças com mães portadoras do HIV em um hospital de referência na cidade do Rio de Janeiro, antes e durante a pandemia de COVID-19. Método: Estudo seccional, baseado na análise retrospectiva de casos de crianças expostas ao HIV notificados em uma unidade terciária de referência no município do Rio de Janeiro no período de 2018 a 2022. Resultados: Foram notificados 932 casos no quinquênio analisado, 83,1% notificados em até uma semana após o nascimento, com uma redução de 16,4% no quantitativo de casos entre 2021 e 2022. Em contrapartida, houve um aumento de dados de investigação ignorados e um aumento de 49% nos casos notificados que não tiveram desfecho, no período pandêmico (2020 a 2022), devido ao não registro de coleta de carga viral das crianças expostas. A faixa etária da mãe mais frequente foi de 20 a 29 anos, a raça/cor preta e parda que, juntas, representaram 75% dos casos, e 54,3% não completaram o ensino médio. Houve nove casos de crianças infectadas por transmissão vertical, dois casos no período pandêmico, com uma taxa de transmissão vertical de 1,2%. Foram identificadas algumas falhas na linha de cuidado para prevenção da transmissão vertical do HIV; 3% das mães não fizeram uso de antirretroviral na gestação, e em 87 casos não houve registro de coleta da segunda amostra de carga viral da criança. Houve sete casos que evoluíram para óbito, desses, quatro morreram com menos de 29 dias de vida; nenhuma causa de óbito teve confirmação de relação direta com a exposição ao HIV. Considerações finais: Espera-se que os achados do presente estudo possam contribuir para o aprimoramento de ações preventivas voltadas ao pré-natal e a prevenção da transmissão vertical do HIV, além de possibilitar maior compreensão das vulnerabilidades sociais relacionadas ao agravo e os impactos da pandemia de COVID-19 na vigilância e diagnóstico de crianças expostas ao HIV. |
Palavras-chave: | HIV Aids Transmissão vertical Covid-19 |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA |
Unidade produtora: | Instituto de Estudos em Saúde Coletiva |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 4-Abr-2024 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | ROCHA, Willian Alves da. Perfil epidemiológico de crianças expostas ao HIV notificadas em um hospital de referência no município do Rio de Janeiro de 2018 a 2022. 2024. 63 f. Monografia (Graduação em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Aparece nas coleções: | Saúde Coletiva |
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