Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://hdl.handle.net/11422/23121
Especie: Trabalho de conclusão de graduação
Título : Proposta de desenvolvimento de um bioproduto para biodegradação de glifosato
Autor(es)/Inventor(es): Silva, João Paulo de Andrade Sabbatino
Ornellas, Beatriz Floriano
Tutor: Nascimento, Rodrigo Pires do
Resumen: O uso em larga escala de agrotóxicos na agricultura teve início nos Estados Unidos na década de 1950 com a chamada “Revolução Verde”, que visava modernizar a agricultura e aumentar sua produtividade. No Brasil, o movimento teve início na década de 1960 e ganhou força na década de 1970 com a implantação do Programa Nacional de Defesa Agropecuária (PNDA). A agricultura brasileira vem melhorando os índices de produtividade a cada ano e o país é atualmente um dos maiores produtores agrícolas do mundo e também um dos que mais utilizam agrotóxicos, sendo o glifosato, o mais utilizado no Brasil. O glifosato é um herbicida amplamente utilizado em todo o mundo devido à sua grande eficácia no controle de ervas daninhas, com mais de 150 marcas comercializadas em mais de 119 países, com registros para mais de 100 safras. O glifosato é fortemente adsorvido pela maioria dos solos, logo nas primeiras quatro horas após a aplicação. Uma vez adsorvido, o glifosato pode permanecer no ambiente como um resíduo ligado até sua completa mineralização, que pode durar dias, meses ou até anos, dependendo das propriedades do solo (porosidade, pH, teor de carbono orgânico etc.) e das doses de aplicação. No entanto, seu uso tem gerado grandes preocupações, devido aos potenciais riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Estudos têm demonstrado que o glifosato pode estar associado a diversos problemas, como distúrbios endócrinos, danos ao sistema reprodutivo, efeitos tóxicos em animais e risco de câncer. Devido a esses riscos toxicológicos, pesquisadores do mundo todo têm se dedicado ao desenvolvimento de técnicas de biodegradação do glifosato, visando mitigar seus efeitos negativos. Uma abordagem considerada promissora tem sido o uso de fungos filamentosos para degradar o glifosato, pois possuem a capacidade de metabolizar o herbicida e transformá-lo em compostos de menor toxicidade ou mesmo em compostos atóxicos. Espécies de fungos filamentosos como Aspergillus niger, Penicillium chrysogenum e Trichoderma spp têm sido descritas como promissoras na biodegradação do glifosato, devido ao seu potencial metabólico na produção de enzimas específicas que hidrolisam o glifosato para posterior uso como fonte de carbono, nitrogênio, fósforo e energia para o seu crescimento. A utilização de fungos filamentosos para biodegradação do glifosato apresenta diversas vantagens, sendo ambientalmente amigável, além da facilidade de uso como agente biorremediador de solos contaminados com glifosato. Devido a sua capacidade de degradação, benefícios ao solo e possibilidade de ser um produto inovador, os fungos Aspergillus oryzae e Aspergillus niger foram escolhidos para o bioproduto proposto em uma composição com ágar extrato de malte, amido de milho e antiespumante, sendo assim uma nova opção para a biorremediação de glifosato em plantações.
Materia: Revolução verde
Glifosato
Biodegradação
Fungos filamentosos
Prospecção tecnológica
Materia CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO::ENGENHARIA DO PRODUTO::DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
Unidade de producción: Escola de Química
Editor: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fecha de publicación: 20-jul-2023
País de edición : Brasil
Idioma de publicación: por
Tipo de acceso : Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: Engenharia Química

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