Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/23530
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Violência obstétrica em mulheres negras: uma revisão integrativa
Autor(es)/Inventor(es): Salles, Thamirys Mariana de Moura
Orientador: Guilherme, Caroline
Coorientador: Tavares, Cássia Quelho
Resumo: Introdução: Entendemos a violência obstétrica (VO) como aproriação dos corpos e dos processos reprodutivos das mulheres por profissional de saúde, durante o período da gestação, do parto e do puerpério, incluindo a assistência ao aborto (TESSER, 2015). Logo, pode ser definida como maus-tratos físicos, psicológicos e verbais, ou ainda, como práticas intervencionistas desnecessárias, entre elas: episiotomia, restrição ao leito, clister, tricotomia, ocitocina de rotina, ausência de acompanhante e cesariana sem indicação (MENEZES et al., 2020). Objetivo: Examinar a produção científica sobre violência obstétrica em mulheres negras. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, utilizamos como guia o checklist e fluxograma PRISMA (PAGE et al., 2022). As buscas foram realizadas no dia 28 de Junho de 2023 nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS), PUBMED, Scientific Eletronic Library Online(SciELO), Embase, Google acadêmico, e Scopus. Foram identificados nas bases de dados um total de 15 artigos para o estudo. Após a análise dos títulos oito artigos foram excluídos devido a sua duplicidade, um descartado por não abordar o tema em questão. Após a leitura das publicações na íntegra um dos estudos foi exclúido por não abordar a violência obstetríca em mulheres negras. Portanto, foram selecionados 5 artigos que tratavam acerca da violência obstetríca em mulheres negras. Resultado: 60% dos artigos abordam o direito ao acompanhente negado, 40% toques vaginais constantes e brutais; 40% observamos relatos de mulheres negras que não foram atendidas quando, 20% abordaram a episiotomia e ausência de analgesia durante o procedimentos, trouxeram a manobra de Manobra de Kristeller, maus tratos verbais; parto via cesariana sem nenhuma indicação clínica, administração de ocitocina sem indicação clínica, tiveram procedimento realizado seu consentimento e a dificuldade do acesso a maternidades. Conclusão: Foi possível identificar a existência de violência obstétrica em mulheres negras, incluindo aspectos relacionados ao racismo. Sugerimos estudos de educação permanente sobre o tema para profissionais de saúde em toda a rede de atenção seja pública ou privada.
Palavras-chave: Violência obstétrica
Racismo
Saúde das minorias étnicas
Saúde da mulher
Obstetric violence
Racism
Health of ethnic minorities
Women's health
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM OBSTETRICA
Unidade produtora: Instituto de Enfermagem
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 13-Dez-2023
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Restrito
Citação: SALLES, Thamirys Mariana de Moura. Violência obstétrica em mulheres negras: uma revisão integrativa. 2023. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Instituto de Enfermagem, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, 2023.
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