Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/23732
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorSoares, Marília Lopes da Costa Facó-
dc.contributor.authorFlores (Tchobücü rü Goecü) Tikuna, Sansão Ricardo-
dc.date.accessioned2024-09-20T18:31:36Z-
dc.date.available2024-09-22T03:00:10Z-
dc.date.issued2018-06-
dc.identifier.citationFLORES, Sansão Ricardo. Concepções linguísticas e luta política: língua tikuna, línguas indígenas e políticas línguísticas na região do alto solimões. 2018. 162 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenas - Profllind , Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/23732-
dc.description.abstractThis dissertation intends to show the importance of creating new ways of seeing Indigenous languages which, within a certain historical period, were shaped by different conceptions. One of these perceptions was of its irrelevance within the linguistic policies determined by the Portuguese language and, in an opposing situation, of its new gained value thanks to the historical mark presented by the Brazilian Constitution of 1988. In our presentation, we focused on the Tikuna (Ticuna) people who, during the past decade, in spite of the new policies created with the 1988 Constitution, have had their culture and their language greatly influenced by the outside world in the areas of education, health, and of other public policies which, in one way or the other, has produced a large amount of linguistic modifications within the Tikuna langage, especially in areas of greater vulnerability. This research intendsto report on themesrelated to how the Indigenous world survived during the past five centuries. Focused on the political and linguistic struggles, it has as its standing point the Tikuna (Ticuna) and for field study, the communities in Santo Antonio, in Benjamin Constant/ Amazonas. Its main purpose is to contribute to the creation of a new panorama of the history of Maternal languages of the Indigenous peoples, with a new renovating paradigmatic category.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLínguas indígenaspt_BR
dc.subjectPolíticas Linguísticaspt_BR
dc.subjectLíngua Tikuna (Ticuna)pt_BR
dc.subjectAlto Solimõespt_BR
dc.titleConcepções linguísticas e luta política. Língua Tikuna, línguas indígenas e políticas línguísticas na região do Alto Solimõespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7842354039118425pt_BR
dc.contributor.referee1Lagorio, Maria Aurora Consuelo Alfaro-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1278128179315100pt_BR
dc.contributor.referee2Freire, José Ribamar Bessa-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7211811266353518pt_BR
dc.contributor.referee3Souza, Tania Conceição Clemente de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6982352616178640pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação vem demonstrar a importância de construir outros olhares sobre as línguas indígenas que, dentro de um período histórico, foram afetadas por diferentes concepções, entre as quais a da sua irrelevância frente à política linguística de domínio da Língua Portuguesa e, em situação oposta, a da sua valorização a partir do marco histórico da Constituição brasileira de 1988. Em nossa demonstração, focalizamos o povo Tikuna (Ticuna), que, na última década, apesar da nova política de Estado desencadeada a partir da Constituição de 1988, tem tido a sua cultura e a sua língua constantemente afetadas por meio de instrumentos vindos de todos os lados, da educação, da saúde e de outras políticas públicas que, de certa forma, vêm desencadeando uma situação de grandes modificações linguísticas desfavorecedoras da própria língua Tikuna, principalmente nas áreas consideradas de vulnerabilidade. O presente trabalho busca, assim, retratar temas relacionados de comprometimento com o mundo indígena em relação a aspectos de sobrevivência, ao longo de cinco séculos. Voltado para o tema da luta política e da luta linguística, tem como seu caso exemplificador os Tikuna (Ticuna) e como campo de estudo as comunidades da Terra Indígena Santo Antônio, município de Benjamin Constant/AM. Seu objetivo principal é o de contribuir para a construção de um novo panorama histórico da Língua Materna dos Povos Indígenas, com uma nova categoria paradigmática de renovação.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMuseu Nacionalpt_BR
dc.publisher.programCurso de Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenaspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.relation.referencesAFONSO, Maria Aparecida Valentim. Políticas linguísticas para os povos indígenas no Brasil. XVII CONGRESO INTERNACIONAL ASOCIACIÓN DE LINGÜÍSTICA Y FILOLOGÍA DE AMÉRICA LATINA (ALFAL), João Pessoa, Paraíba, 2014) http://www.mundoalfal.org/CDAnaisXVII/trabalhos/R1022-2.pdf BATISTA, Djalma. O Complexo da Amazônia - Analise do processo de desenvolvimento. 2ª ed. Manaus: Editora Valer, Edua e Inpa, 2007. COELHO, Mauro Cézar; SANTOS, Rafael Rogério Nascimento dos. “Monstruoso systema (...) intrusa e abusiva jurisdicção”: o Diretório dos Índios no discurso dos agentes administrativos coloniais (1777-1798). Revista de História, São Paulo, nº 168 :100-130, janeiro / junho 2013. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rh/n168/0034-8309-rh-168-00100.pdf . COELHO, Mauro Cézar. "Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do diretório dos índios (1751- 1798)". Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em História Social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/ USP. São Paulo, 2005. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08062006- 085817/pt-br.php. ESTÁCIO, Marcos André Ferreira. Organizações indígenas no Amazonas e a luta por educação escolar. VII Congresso Brasileiro da História da Educação. Circuitos e Fronteiras da História da Educação no Brasil. Cuiabá, Universidade Federal de Mato Grosso, 20 a 23 de maio, 2013. Disponível em http://sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe7/pdf/02- %20ETNIAS%20E%20MOVIMENTOS%20SOCIAIS/ORGANIZACOES%20IN DIGENAS%20NO%20AMAZONAS.pdf . . Direito à educação: o percurso histórico da educação escolar e superior indígenas no Amazonas. V Encontro Anual ANDHEP Direitos Humanos, Democracia e Diversidade, 17 a 19 de setembro de 2009. UFPABelém/Pará Universidade Federal do Pará, Belém, 17 a 19 de setembro de 2009. [GT 8 – Culturas e Territórios Indígenas, Quilombolas e Ribeirinhos e Direitos Humanos]. Disponível em: http://www.andhep.org.br/anais/arquivos/Vencontro/gt8/gt08p06.pdf FREIRE, Jose Ribamar Bessa. Rio Babel: a história das línguas na Amazônia. Rio de Janeiro:EDUERJ, 2011. GLIELMO, Gustavo Ferreira. O projeto português para a Amazônia e a Companhia de Jesus (1751-1759). Reflexos do confronto entre absolutismo ilustrado e poder religiosa na América Equinocial. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós graduação em História. Brasília, Universidade de Brasília (UnB), 2010. GRUBER,Jussara (org.). O livro das árvores. Benjamin Constant: Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngues, 1997. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1990. LIMA, A.C.de S. Sobre tutela e participação: povos indígenas e formas de governo no Brasil, séculos XX/XXI. MANA 21(2): 425-457, 2015. LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil hoje. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2006. Disponível em:http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001545/154565por.pdf . MARCONI, M a r i n a de Andrade. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados / Marina de Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos. -5. ed. - São Paulo: Atlas, 2002. MOURA E SILVA (Org.)2000: OLIVEIRA, Gilvan Müller de. Política Linguística. ReVEL, v. 14, n. 26, 2016 . Plurilinguismo no Brasil: repressão e resistência linguística. Synergies Brésil, n. 7: 19-26, 2009a. . Brasileiro fala português: monolinguismo e preconceito linguístico. Revista Linguasagem,11:1-9,2009b. Disponível em: http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao11/artigo12.pdf “Políticas Lingüísticas no Brasil Meridional: os censos de 1940 e 1950". In Elvira Narvaja de Arnoux. Actas del Congreso Internacional Políticas Lingüísticas para América Latina? (26 a 29 de novembro de 1997).Buenos Aires, Universidade de Buenos Aires, 1999, p. 405-16. OLIVEIRA [FILHO], João Pacheco de. Regime Tutelar e Faccionalismo. Política e religião em uma Reserva Ticuna. 1. ed. Manaus: UEA Edições, 2015. v. 1. 249p PIMENTEL DA SILVA, M. S. A educação na revitalização da língua e da cultura Karajá na aldeia de Buridina. Revista do Museu Antropológico, Goiânia, v. 3/4, p. 65-73, 2000 RODRIGUES, A.D. "Línguas indígenas: 500 anos de descobertas e perdas" . D.E. L.T. A., vol. 9, n.1: 83-103, 1993a. . “Línguas Indígenas. 500 anos de descobertas e perdas”. Ciência Hoje, vol. 16, n 95, 1993b. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2012 [1970]. SERRA, Bernabé Bitencourt. Língua Tikuna: Variações Na Tríplice Fronteira Brasil, Peru e Colômbia. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: Museu Nacional / UFRJ, Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenas, 2018. SOARES, M. F.; PINHEIRO-NGEMATUCU, P. I.; CARMO-MEPAWECU, R. O.; TICUNA, Professores. Tchorü duǚ'ǚgüca' tchanu. Minha luta pelo meu povo. Niterói: Editora da UFF, 2014. 152p. SOUZA, T.C.C. de. Discurso e Oralidade - Um estudo em língua indígena. (inédito) Tese de Doutorado, UNICAMP, 1994.pt_BR
Appears in Collections:Linguística e Línguas Indígenas

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
SRFlores.pdf3.1 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.