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Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Avaliação tectonoestratigráfica do intervalo pré-sal do bloco BM-C-35, porção distal da Bacia de Campos
Autor(es)/Inventor(es): Borges, Enzo Allevato
Orientador: Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de
Coorientador: Santana, Vinicius Carneiro
Coorientador: Oliveira , João Paulo Miranda
Resumo: A ruptura do supercontinente Gondwana e a formação do Atlântico Sul controlaram a evolução tectonoestratigráfica da bacia de Campos, configurando um sistema de rifteamento extensional. O arcabouço tectonoestratigráfico do intervalo Pré-Sal da bacia é dividido em duas fases principais: rifte e pós-rifte (sag). O presente trabalho busca discutir a evolução tectonoestratigráfica do intervalo Pré-Sal do bloco BM-C 35, porção distal da bacia de Campos, por meio da subdivisão do intervalo Pré-Sal em unidades estratigráficas, compreensão da distribuição espacial e dos controles deposicionais dessas unidades, como também pela avaliação da influência do arcabouço estrutural na geração de espaço de acomodação e deformação. O trabalho envolveu análise e interpretação de um volume sísmico (PSDM) e dois poços. A partir do mapeamento estrutural, observou-se a estruturação em uma série de hemi-grabens de orientação predominante NE-SW a NNE-SSW, controlados por falhas normais sintéticas de mesma orientação. Além disso, foram identificadas variações no arcabouço estrutural, que possibilitaram a sua categorização em quatro domínios estruturais principais: Sudeste, Oeste, Nordeste e Noroeste. Dentro do âmbito da estratigrafia, foram mapeados quatro sismo-horizontes principais, sendo eles: topo do embasamento, discordâncias D1, D2 e Base Sal; que possibilitaram a divisão do intervalo Pré-Sal em três unidades: Unidade 1, 2a e 2b. A partir da correlação das falhas com as unidades, foi possível classificar as falhas em quatro tipos de acordo com a sua propagação, sendo elas: falhas de atividade restrita a unidade 1, falhas que deslocam a discordância D1 e se propagam na unidade 2a, estruturas que falham a discordância D2 e se propagam na unidade 2b e, por fim, estruturas que falham a base do sal. Dentro desse contexto, foi observado que essas falhas tiveram diferentes períodos de atividade, tendo uma ação sin-deposicional a pós-deposicional à unidade 1, e apenas pós-deposicional em relação às unidades 2a e 2b, possivelmente associadas a reativações do embasamento. A unidade 1 apresenta depósitos sin- a pós- tectônicos, e pode ser caracterizada como uma fase rifte, enquanto que as unidades 2a e 2b, compostas exclusivamente por registros pós-tectônicos, foram classificadas respectivamente como fases sag I e sag II do BM-C-35. Dessa forma, discutiu-se a evolução tectonoestratigráfica do BM-C-35 a partir de seis estágios, e como a tectônica influenciou nessa evolução.
Palavras-chave: Tectonoestratigrafia
Pré-sal
Bacia de Campos
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Unidade produtora: Instituto de Geociências
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 2024
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Geologia

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