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http://hdl.handle.net/11422/24115
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Estudo de caso de precipitação pós-frontal no município do Rio de Janeiro |
Autor(es)/Inventor(es): | Mello, Gisela Maria da Silva |
Orientador: | Dereczynski, Claudine Pereira |
Resumo: | Neste trabalho foram analisados comparativamente dois estudos de caso de passagem de sistemas frontais (SFs) pelo Rio de Janeiro. Em ambos os casos, os Sistemas Frontais provocam chuvas moderadas e a seguir deslocam-se para o norte, atingindo o sul da Região Nordeste do Brasil. No primeiro caso não ocorre chuva pós-frontal e no segundo, as chuvas que deveriam cessar após o deslocamento da frente permanecem atuando sobre o município, totalizando-se precipitações diárias superiores a 40 mm no litoral da cidade. Tais casos foram estudados utilizando-se dados da Reanálise do ERA-Interim e dados observacionais de precipitação e ventos coletados no Município do Rio de Janeiro. Os resultados mostraram que no caso onde ocorreu precipitação após a passagem do sistema frontal pelo Rio de Janeiro, o anticiclone migratório na retaguarda do sistema frontal localizava-se ao sul da região em estudo, gerando ventos de quadrante sul em todo o litoral da Região Sudeste, atingindo 6,7m.s-1 no aeroporto do Galeão. Observou-se também um fraco movimento ascendente (0,15 Pa.s-1) e convergência de umidade em baixos níveis. Os ventos de quadrante sul do anticiclone migratório soprando, principalmente durante o período de atuação da brisa marítima (tarde/noite), contribuem para o transporte da umidade do oceano para o interior do município. A presença dos maciços existentes na cidade força o levantamento do ar úmido, que se resfria, formando nuvens estratiformes e em consequência ocorrem chuvas moderadas. A comparação entre os dois casos indicou que, contrariamente ao que se imaginava, em escala sinótica havia maiores teores de umidade relativa e específica e valores mais elevados de temperatura do ar no caso de não chuva. Isto indica que para fenômenos de mesoescala como este que trata da precipitação provocada pela intensificação da brisa marítima, as análises de modelos numéricos em escala sinótica não são capazes de detectar características da atmosfera condizentes com a instabilidade observada. Tais fenômenos devem ser então simulados com modelos numéricos regionais de maior resolução espacial e temporal. |
Palavras-chave: | Precipitação pós-frontal Sistemas frontais Rio de Janeiro |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Set-2009 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Meteorologia |
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