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http://hdl.handle.net/11422/24722
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Perfil epidemiológico dos óbitos por sífilis congênita no estado do Rio de Janeiro de 2012 a 2022 |
Autor(es)/Inventor(es): | Teles, Arthur Lucio dos Reis |
Orientador: | Pinho, Adriana de Araujo |
Coorientador: | Zuluaga, Gladys Cecília Restrepo |
Resumo: | Compreender o perfil epidemiológico e as questões sociais relacionadas à Sífilis Congênita (SC) e seus desfechos desfavoráveis são fundamentais para fomentar políticas públicas em saúde com intuito de mitigar a transmissão vertical do vírus. A pandemia de COVID-19 impactou o funcionamento de diversos setores da área da saúde incluindo cuidados do pré natal e tratamento de outras doenças infecciosas como a sífilis, assim, aumentando a taxa de incidência de SC. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos casos e das taxas de mortalidade fetal e infantil relacionados à sífilis congênita no Estado do Rio de Janeiro no período de 2012 a 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo misto, com análise retrospectiva dos dados de óbitos infantis e fetais associados à SC a partir do Sistema de Informação de Mortalidade e análise da série temporal e distribuição espacial. Resultados: Houve 943 casos de óbitos infantis e 2.053 casos de óbitos fetais relacionados à sífilis congênita nos dez anos analisados. A taxa de mortalidade infantil por SC foi maior no ano de 2020 (0,52 por 1.000 NV); as taxas de mortalidade fetais não apresentaram aumento no período pandêmico. Quanto às características dos óbitos, 69,1% dos óbitos infantis eram de raça/cor negra; 39% das mães tinham até o ensino fundamental completo e 30,3% tinham o ensino médio; 48,7% das mães tinham entre 20 e 29 anos de idade e 32,9% tinham menos do que 19 anos. Quanto ao perfil dos óbitos fetais por SC, a maioria das mães (38,4%) tinha até o ensino fundamental completo; 49,8% tinham entre 20 e 29 anos e 36,4% tinham menos do que 19 anos. A razão das taxas de mortalidade infantil e fetal por SC foram maiores entre aqueles de raça/cor negra e entre mães que engravidaram durante adolescência. A distribuição espacial da mortalidade infantil e fetal entre as regiões de saúde do ERJ mostrou uma predominância nas regiões metropolitana I e II, mas, analisando por cada ano, foi possível observar uma mudança nessa tendência no período pandêmico, com as maiores taxas de mortalidade infantil nas regiões Norte (2020), Serrana (2021) e Baía da Ilha Grande (2022); e uma tendência de aumento nas taxas de mortalidade fetal na Baía da Ilha Grande entre 2021 e 2022. Considerações Finais: Espera-se que os achados do presente estudo possam contribuir para o aprimoramento de ações preventivas voltadas ao pré-natal e à prevenção da SC, além de possibilitar maior compreensão das vulnerabilidades sociais relacionadas ao agravo e os impactos da pandemia de COVID-19 na incidência dos casos graves e desfechos desfavoráveis relacionados à sífilis congênita. |
Palavras-chave: | Sífilis congênita Mortalidade inffantil Morte fetal Covid-19 |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Estudos em Saúde Coletiva |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 16-Dez-2024 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | TELES, Arthur Lucio dos Reis. Perfil epidemiológico dos óbitos por sífilis congênita no estado do Rio de Janeiro de 2012 a 2022. 2024. 59 f. Monografia (Graduação em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Aparece nas coleções: | Saúde Coletiva |
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