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Especie: Trabalho de conclusão de graduação
Título : Análise dos padrões deformacionais neotectônicos e restauração estrutural em afloramentos da Formação Barreiras na Região de Icapuí (CE) - Porção emersa da Bacia Potiguar
Autor(es)/Inventor(es): Manhães, Marcelle Tostes
Tutor: Mello, Claudio Limeira
Tutor : Silva, Aline Theophilo
Tutor: Ferreira, Lethicia Carlos da Silva
Resumen: A Bacia Potiguar, localizada no leste da Margem Equatorial brasileira, registra uma complexa história tectônica desde a sua formação, no Cretáceo Inicial, com evidências de deformações que afetam até os depósitos mais recentes. De acordo com trabalhos anteriores, a deformação tectônica cenozoica na Bacia Potiguar engloba dois eventos distintos: o primeiro (SF1), do Albiano ao Mioceno médio, com tensão horizontal máxima (SH) N-S e tensão horizontal mínima (Sh) E-W; e o segundo evento (SF2), do Mioceno médio ao Recente, com SH variando de E-W a NW-SE e Sh variando de N-S a NE-SW. Na região de Icapuí (CE), área do presente estudo, na porção noroeste da Bacia Potiguar, extensas falésias expõem os depósitos da Formação Barreiras, caracterizados por sedimentos terrígenos, miocênicos, intensamente ferruginizados e deformados. O presente estudo tem como objetivo realizar uma análise dos padrões deformacionais em diferentes falésias da Formação Barreiras, na região de Icapuí (CE), e realizar a restauração estrutural 2D em uma seção estratigráfica-estrutural, para buscar estabelecer uma relação entre os padrões estruturais identificados e eventos distintos de deformação, a fim de contribuir para a interpretação da evolução tectônica cenozoica regional. Para o estudo foram utilizadas seções estratigráficas-estruturais e dados de paleotensões de três falésias, selecionadas por apresentarem graus variados de deformação. A análise dos padrões estruturais permitiu identificar uma trama deformacional complexa, sendo descrita como camadas arqueadas em geometrias sinformes e antiformes, controladas por falhas transcorrentes e oblíquas nas extremidades, e internamente seccionadas por falhas normais e oblíquas. Além de outros padrões, como falhas reversas, falhas normais e estruturas do tipo flor, nota-se, também, sobreposição de estruturas - dobras falhadas e planos de falha com mais de uma estria – o que sugere que um único evento deformacional não seria suficiente para explicar a geração de todas essas estruturas. A restauração estrutural mostrou-se eficaz para correlacionar os diferentes padrões com pulsos tectônicos distintos, sustentando a hipótese de que houve mais de um regime de esforços. Esse processo foi divido em quatro momentos e, ao final da restauração, houve a permanência das feições arqueadas, após a restauração de todas as falhas que as seccionam, indicando que elas não estão associadas diretamente aos eventos responsáveis pela geração das falhas, mas sim a um estágio de deformação anterior. Além disso, observou-se a presença de rejeitos residuais que persistiram nas camadas após o processo de restauração. O modelo proposto para a evolução tectônica da região envolve: um estágio inicial transcorrente, com compressão variando de NW-SE a E-W, responsável pela formação das geometrias arqueadas e falhas predominantemente normais e oblíquas de orientação NW-SE a E-W, compatível com o evento SF2 descrito na literatura; e um estágio posterior, com distensão NW-SE a E-W, responsável pela geração das falhas NE-SW e N-S, implantado como um relaxamento dos esforços transcorrentes do primeiro estágio.
Materia: Neotectônica
Formação Barreiras
Restauração Estrutural
Materia CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Unidade de producción: Instituto de Geociências
Editor: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fecha de publicación: 2025
País de edición : Brasil
Idioma de publicación: por
Tipo de acceso : Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: Geologia

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