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dc.contributor.advisorMedeiros, Alessandro Boechat de-
dc.contributor.authorJunqueira, Letícia Paradela Diniz-
dc.date.accessioned2025-12-05T13:14:13Z-
dc.date.available2025-12-07T03:00:11Z-
dc.date.issued2025-09-30-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/27816-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSemânticapt_BR
dc.subjectFormação de palavraspt_BR
dc.subjectMorfologiapt_BR
dc.subjectSufixaçãopt_BR
dc.titleSintaxe sublexical e composicionalidade semântica dos adjetivos em-nte do português brasileiropt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3683514276827059pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6494316997692799pt_BR
dc.contributor.referee1Gomes, Ana Paula Quadros-
dc.description.resumoOs adjetivos em “-nte” do Português Brasileiro são derivados de bases verbais e raízes latinas. Os deverbais são formas ativas, pois os sintagmas nominais que modificam são interpretados como os sujeitos de seus verbos de origem. O sufixo forma adjetivos que podem ter uma leitura de propriedade, como (1) “João é um menino sorridente”, ou de evento em andamento, como (2) “João chegou sorridente”. A estrutura argumental do verbo de base parece influenciar na interpretação do adjetivo derivado, como aponta Duffield et. al. (2004) para o particípio presente do inglês, uma vez que predicados incoativos licenciam apenas a leitura de evento, enquanto os inergativos permitem ambas. Em (3) “água fervente”, a água não possui a propriedade de ferver, mas está passando pelo evento expresso pela estrutura verbal interna a “fervente”. Além disso, partindo da hipótese de que tais adjetivos possuem sintagmas verbais completos em suas estruturas - incluindo morfemas associados à interpretação e introdução de argumentos externos (Kratzer, 1996; Medeiros, 2010) - a impossibilidade da presença do argumento interno em casos como (4) *“o homem aterrorizante de mulheres” também é algo a ser investigado. Assim, o objetivo deste trabalho é descrever o comportamento do sufixo “- nte” e a influência dos diferentes contextos em que ele ocorre. Utilizando a arquitetura de gramática da Morfologia Distribuída (Halle; Marantz, 1993; Marantz, 1997) e as ferramentas lógico-matemáticas da Semântica Formal (Heim; Kratzer, 1998; Ferreira, 2019), propomos representações sintáticas e semânticas que explicam os dados coletados. Dessa maneira, buscamos contribuir para a análise e descrição do processo de formação de palavras morfologicamente complexas nas línguas naturais. Para isso, montamos um corpus através da consulta a dicionários online e realizamos dois testes de aceitabilidade com 40 e 46 falantes nativos do PB. Notamos, então, a baixa aceitabilidade da presença do argumento interno, a aceitabilidade de adjetivos com verbos de base transitivos/inergativos em ambas as leituras e a menor produtividade dos inacusativos/incoativos, os quais licenciam apenas a leitura de evento. Atribuímos as diferentes leituras às duas possibilidades aspectuais veiculadas pelo morfema Γ: genérico ou imperfectivo. ΓP, fruto da concatenação com a estrutura verbal, é tomado pelo adjetivizador realizado por /nt/. Quando o nó aspectual se concatena direto ao o vP, só é possível obter uma leitura de evento, já que não há sujeito a quem qualquer propriedade possa ser atribuída. Em relação ao problema do argumento interno não saturado nas estruturas transitivas, propomos que tal contexto desencadeia um alossema de v que quantifica a variável de entidade (ver Medeiros, 2024).pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Letras - Inglês

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