Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/4359
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Estilos tectônicos superpostos na formação Serra Pelada, província mineral de Carajás
Autor(es)/Inventor(es): Cavalcanti, Renan Monteiro de Barros
Orientador: Tavares, Felipe Mattos
Coorientador: Trouw, Rudolph Allard Johannes
Resumo: A Formação Serra Pelada é uma unidade neoarqueana inserida na porção norte da Província Mineral de Carajás, pertencente ao Domínio Carajás. Localizada a sudeste do estado do Pára, constitui uma seqüência de rochas metassedimentares da região homônima formada essencialmente de metarenitos e metassiltitos discordantes das rochas metavulcanosedimentares do grupo Rio Novo. As observações de campo permitiram o agrupamento das estruturas em quatro famílias, sendo uma primária, associada à sedimentação, duas de caráter dúctil (D1 e D2) e uma terceira de caráter rúptil-dúctil (DR). A primeira fase dúctil (D1) foi responsável pela geração do sinclinal recumbente de Serra Pelada e suas dobras parasíticas, além da foliação tectonometamórfica principal, com orientação média 177/20. A foliação S1, por diferenças reológicas, se desenvolveu como uma clivagem espaçada nos níveis mais arenosos e, nos níveis mais silto-argilosos, como uma clivagem ardosiana. Intercrescidos nestes planos ocorrem minerais micáceos de fácies sub-xisto verde. As dobras D1 possuem planos axiais paralelos a S1 e eixos caindo aproximadamente 8 graus para SW, com vergência para NNW. As estruturas D2 são oblíquas em relação à S1, representadas por dobramentos suaves a abertos e por uma clivagem de crenulação pouco penetrativa, com orientação média 133/75, concentradas principalmente em regiões de charneiras D1. As superfícies S2 são marcadas por dissolução no domínio da clivagem e pelo crescimento ocasional de minerais micáceos, indicando condições de metamorfismo semelhantes às de D1. Estruturas DR são representadas por falhas e/ou juntas que integram um terceiro estágio evolutivo do arranjo estrutural. Ocorrem fraturas subverticais E-W, pares de fraturas em “X” com orientação NW-SE e NE-SW, dobras de arrasto e raras dobras em caixa. Não foram reconhecidos indicadores suficientes para interpretar a cinemática dessas estruturas, porem regionalmente feições subparalelas a SR foram interpretadas como um sistema de cisalhamento transcorrente sinistral E-W raso. O objetivo desse trabalho é contribuir para o desenvolvimento de um modelo tectônico mais abrangente para a região de Serra Pelada, através da caracterização dos arranjos estruturais observados em campo e em lâminas delgadas, em escala de ultradetalhe. Além de contribuir com os estudos a cerca da evolução metalogenética do depósito de Au-PGE de Serra Pelada, onde o seu metalotecto tem influência estratigráfica e estrutural.
Palavras-chave: Serra Pelada
Estilos Tectônicos
Província Mineral de Carajás
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Unidade produtora: Instituto de Geociências
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: Nov-2010
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Geologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
CAVALCANTI, R.M.B.pdf5.04 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.