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http://hdl.handle.net/11422/4846
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Velocidades elásticas de evaporitos da Bacia Sergipe-Alagoas |
Autor(es)/Inventor(es): | Corrêa, Simone Nabuco |
Orientador: | Soares, José Agnelo |
Resumo: | As rochas evaporíticas são formadas em ambientes de sedimentação de baixo aporte de terrígenos, submetidos a clima seco onde as taxas de evaporação das águas são elevadas, permitindo a formação de salmoura a partir da qual minerais evaporíticos se formam. São encontradas em muitas regiões do mundo e são um importante elemento constituinte das bacias sedimentares costeiras por sua freqüente associação com petróleo, como é o caso da Bacia de Sergipe-Alagoas. No entanto, suas propriedades mecânicas são pouco conhecidas, sabendo-se, contudo, que possuem algumas propriedades bem peculiares, como altas velocidades de propagação de ondas elásticas e, alguns evaporitos, capacidade de agirem como grandes atenuadores de energia. O presente trabalho mostra: (a) estudo de medidas uniaxiais de velocidades de onda P e S em quatro testemunhos de halita e quatro de silvinita; (b) a realização de tomografia elástica para onda P em três testemunhos de halita e três testemunhos de carnalita e; (c) uma medida uniaxial de velocidade de onda P em câmara de pressão hidrostática para um testemunho de carnalita. Todos os litotipos utilizados foram provenientes da Bacia Sergipe-Alagoas. Os testemunhos de halita e silvinita submetidos à medição de velocidade uniaxial apresentaram o seguinte resultado: velocidade de onda P variando entre 4316 m/s e 4409 m/s e velocidade de onda S variando entre 2564 m/s e 2774 m/s para o litotipo halita; velocidade de onda P variando entre 3484 m/s e 4005 m/s e velocidade de onda S variando entre 2183 m/s e 2609 m/s para o litotipo silvinita. As tomografias elásticas realizadas apresentaram velocidades de onda P mais altas para a halita e mais baixas para carnalita, coerentes com resultados de ensaios uniaxiais apresentados na literatura, embora os tomogramas apresentem a capacidade adicional de mapear as variações internas de velocidade em um plano perpendicular ao eixo do testemunho e não apenas um valor médio de velocidade, como acontece com os resultados dos ensaios uniaxiais. A tomografia elástica permitiu ainda a identificação de feições lineares internas em testemunhos de halita e de carnalita, interpretadas como possíveis planos suturados de fratura, o que não foi possível de identificar através da tradicional técnica de tomografia de raios-x. Amostras de taquidrita apresentaram uma razão sinal/ruído muito desfavorável à realização de tomografias elásticas, indicando um elevado coeficiente de atenuação da onda elástica. Portanto, a medição da velocidade elástica da taquidrita somente pôde ser realizada em câmara de pressão hidrostática, sob pressão de 500 psi, apresentando velocidade de onda P igual a 3200 m/s. |
Palavras-chave: | Velocidade da onda P. Velocidade de onda S. Tomografia Ultra-sônica Evaporitos |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Mai-2006 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Geologia |
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