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http://hdl.handle.net/11422/5356
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Aplicação da modelagem matemática na simulação do recuo diferencial da escarpa da Serra da Mantiqueira, na borda norte da bacia de Resende |
Autor(es)/Inventor(es): | Souza, Luma Botelho de |
Tutor: | Mello, Claudio Limeira |
Tutor : | Fernandes, Nelson Ferreira |
Tutor: | Carbono, Alonso Joaquim Juvinao |
Resumen: | A Serra da Mantiqueira, no sudeste brasileiro, foi formada a partir da instalação de um rifte continental no Cenozóico, o qual está associado a eventos tectônicos iniciados no Mesozóico, que levaram a fragmentação do Gondwana e abertura do Atlântico. A estes eventos estiveram associadas manifestações magmáticas alcalinas, cuja origem tem sido relacionada à passagem da placa Sul-Americana por sobre um hot spot ou a reativações tectônicas de estruturas presentes no embasamento. Estes corpos intrusivos parecem exercer um importante controle litológico no relevo, sustentando planaltos e escarpas e destacando-se em relação às mais altas elevações das serras que os circundam. O presente trabalho tem como objetivo a aplicação da modelagem matemática para simular o recuo diferencial da escarpa da Serra da Mantiqueira, próximo ao Maciço Alcalino do Itatiaia e da borda norte da Bacia de Resende, procurando entender como as diferenças litológicas têm influenciado nesse processo ao longo do tempo geológico. A metodologia consistiu no uso de um simulador numérico, com o qual foi possível representar as principais variações litológicas existentes na área, assim como processos erosivos e tectônicos atuantes no relevo. Dessa forma, foi obtido um cenário para simular a evolução da Serra em um intervalo de tempo de 50 Ma, que é a idade estimada para a origem do rifte continental do sudeste do Brasil e o desenvolvimento da falha principal da Bacia de Resende. Ao final da simulação, foram obtidos os valores do recuo máximo, 10 km, e do recuo mínimo, 3 km, para a borda de falha escarpada, além de uma taxa estimada de denudação de 26,5 m/Ma para a área de estudo. De acordo com os resultados obtidos no presente estudo, após o processo de rifteamento que levou a formação do rifte continental e da borda de falha da bacia de Resende, foi formada uma topografia assimétrica e um front erosivo no flanco do rifte com maior inclinação, sendo a preservação desta feição associada à interação dinâmica entre processos tectônicos, que causaram soerguimentos pós-rifte, e processos de erosão, principalmente incisão fluvial, e de transporte. A variação litológica presente na área é o principal fator condicionante para o recuo diferencial e a forma tomada pela borda escarpada do rifte ao longo do tempo. |
Materia: | Modelagem Matemática Serra da Mantiqueira Recuo diferencial Variação litológica |
Materia CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Unidade de producción: | Instituto de Geociências |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | feb-2012 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | Geologia |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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