Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/5773
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Efeito da salinidade sobre teor de lipídeos na microalga marinha Isochrysis galbana para fins biotecnológicos
Autor(es)/Inventor(es): Pereira, Wagner Gomes
Orientador: Vale, Anita Ferreira do
Coorientador: Chaloub, Ricardo Moreira
Resumo: O óleo obtido a partir da biomassa das microalgas é de grande interesse comercial visto que elas são capazes de produzir grandes quantidades, quando comparadas às oleaginosas convencionais. Algumas espécies apresentam altos teores de lipídios (de 20 a 50% do peso seco), podendo, então, ser utilizadas como matéria prima em diversos setores industriais. Desta forma, o conteúdo em lipídeos de algumas microalgas pode ser aumentado significativamente em função de estresses decorrentes das condições de cultivo, como, por exemplo luz, salinidade, temperatura e limitação de nutrientes. O objetivo principal deste trabalho consistiu no estudo do efeito do estresse salino sobre o teor de lipídeos em I. galbana. Com este propósito, determinouse a taxa específica de crescimento, o rendimento celular final, bem como a produção de lipídeos(neutros, polares e totais) nesta microalga marinha em função da salinidade do meio de cultura em células aclimatadas e não aclimatadas a diferentes valores de salinidade. A microalga foi cul -2·s-1 e fotoperíodo de 12h. Cada experimento foi iniciado pela adição de 5 x 104 células/mL de meio de cultura com salinidade compreendida entre 40 e 60‰, sendo a salinidade controle de 35‰. O aumento da salinidade foi obtido pela adição de NaCl à água do mar, sendo os experimentos realizados em duas condições distintas: estresse salino imediato, resultante da transferência de células cultivadas em salinidade controle (35‰) para meio de cultura com salinidade superior, e estresse salino não imediato, estudado em células previamente aclimatadas a diferentes salinidades antes das análises. Observou-se que o aumento da salinidade de 35 para 60‰ resultou numa diminuição do rendimento celular no final do cultivo (de 8,9x106 para 5,6 x106 células/mL, em média) e da velocidade específica de crescimento, de 1,02 para 0,82d-1. A análise qualitativa do teor lipídico foi realizada mediante utilização da sonda fluorescente “Nile Red”, que emite máximo de fluorescência na região de 580 e 628nm ao ligar-se a lipídeos neutros e polares, respectivamente. O aumento progressivo da salinidade do meio de cultivo causou um aumento da área da curva de fluorescência, indicando um aumento no conteúdo lipídico celular. A análise quantitativa foi realizada por meio de extração dos lipídios utilizando-se solventes orgânicos. Quando a salinidade foi aumentada de 35 para 60‰, o teor de lipídios neutros, polares e totais aumentou em 50,06, 20,15 e 44%, respectivamente. Os resultados quantitativos confirmaram os resultados previstos qualitativamente, indicando que a fluorescência se mostrou um bom método na previsão do acúmulo de lipídios na microalga estudada neste trabalho. Concluímos que o estresse salino promoveu um aumento do teor de lipídeos na microalga marinha Isochrysis galbana
Palavras-chave: Biomassa
Salinidade
Lipídios
Microalgas marinhas
Isochrysis galbana
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA
Unidade produtora: Instituto de Química
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 28-Set-2017
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Química

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