Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/6184
Tipo: Dissertação
Título: Os jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitado
Título(s) alternativo(s): The nineteenth century brazilian gardens: glaziou revisited
Autor(es)/Inventor(es): Terra, Carlos Gonçalves
Orientador: Barbosa, Guilherme Sias
Resumo: Nos séculos em que se desenvolve a história humana, os jardins tiveram suas interpretações características ligadas ao pensamento estético do período, principalmente no que tange ao seu planejamento. No Brasil não havia uma tradição de se construir grandes jardins e é a partir do século XIX que a preocupação em valorizar a natureza leva a sua elaboração, adaptada ao nosso modo de vida. A chegada da Família Real implanta hábitos nos moldes das cortes europeias, cujas transformações atingem, não só as artes plásticas, como a concepção e execução dos jardins. A chegada dos primeiros “botânicos” europeus e, paralelamente, a elaboração crescente de um discurso higienista, nascente, concorre para a integração dos elementos da flora local ao próprio traçado da cidade como reação e simultânea solução ao problema do adensamento urbano. Os aspectos dos nossos jardins no século XIX restringe-se às soluções europeias, principalmente às inglesas, pois estas serviram de modelo aos jardins franceses, herdados pelos nossos artistas. Auguste François Marie Glaziou, botânico-paisagista, chega ao Brasil em 1858, a convite de D. Pedro II, para ocupar o lugar de Diretor Geral de Matas e Jardins. Através de seus trabalhos, ele faz a adequação da flora autóctone aos elementos europeus. Suas principais obras realizadas no Rio de Janeiro, e que ainda mantêm a maioria das características – reforma do Passeio Público, Quinta da Boa Vista e Campo de Santana – são analisados, bem como, a ligação direta existente entre um botânico-paisagista francês e o ambiente brasileiro do século XIX.
Resumo: Along the History of mankind gardens have had their characteristic interpretations linked to the aesthetic thinking of each period, especially those regarding their planning. Brazil had no tradition concerning large gardens and it is only after the nineteenth century that the rising love of Nature leads to the development of this art among us. The forthcoming of the Royal Family raises here similar habits to those cultivated in European courts, including the care for Art in general and for the art of gardenning in particular, adapted to the Brazilian way of life. The first European "botanists" arrive and "sanitarist discourses" are born and Have grown since then, leading to the integration of the local flora to the outline of the city. This also means a reaction and, at the same time, a solution to urban concentration. Brazilian nineteenth century landscape planning took after European ones, especially English, since they are the models for the French gardens. inherited by our artists. Auguste François Marie Glaziou, a French botanic landscaper, arrives in Brazil in 1858, invited by D. Pedro II to become "Diretor Geral das Matas e Jardins". lt is through his works and studies that European elements are fit to our flora. Glaziou's outstanding productions created in Rio de Janeiro, especially those which keep their original features (Passeio Público adaptation, Quinta da Boa Vista and Campo de Santana) are analized in this dissertation. The links between the French landscape architecture and the Brasilian environment in the last century are also focused in the present work.
Palavras-chave: Jardins
Brasil
Século XIX
Paisagismo
Assunto CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::HISTORIA DA ARTE
Programa: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Unidade produtora: Escola de Belas Artes
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: Dez-1993
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Artes Visuais

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