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http://hdl.handle.net/11422/6306
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Caracterização de barragens de rejeito através de métodos geofísicos elétricos: estudo de caso na barragem B1 de Cajati, São Paulo |
Autor(es)/Inventor(es): | Oliveira, Lorena Andrade |
Orientador: | Braga, Marco Antonio da Silva |
Coorientador: | Silva, Roberto Albuquerque e |
Resumo: | Barragens de rejeito são estruturas usadas em mineração, a fim de depositar os resíduos e água gerados a partir do beneficiamento do minério. Estas estruturas são tradicionalmente monitoradas por inspeções visuais rotineiras, aliadas com o uso de instrumentos como: piezômetros, marcos topográficos e medidores de nível d'água. Alguns métodos geofísicos têm sido usados como complemento desse monitoramento, a fim de caracterizar e ampliar o conhecimento da estrutura da barragem. Entretanto, no Brasil, a utilização de geofísica para avaliação e monitoramento de barragens de mineração não é uma prática usual. Tendo isso em vista, o Centro de Pesquisa em Geofísica Aplicada (CPGA), do Departamento de Geologia da UFRJ, desenvolveu um projeto de pesquisa a fim de empregar métodos geofísicos na caracterização dessas estruturas. A Barragem B1, pertencente ao Complexo Mineroquímico de Cajati - SP, foi uma das escolhidas para avaliação do uso de métodos elétricos (eletrorresistividade, polarização induzida e potencial espontâneo). O presente trabalho visa discutir os resultados geofísicos desta barragem, assim como, analisar sua aplicabilidade como forma de avaliar as condições internas do maciço da estrutura. Para tal, foram levantadas 8 seções (L01 até L08), através da técnica de caminhamento elétrico para todos os métodos supracitados. Após aquisição geofísica, os dados foram interpretados e integrados a fim de entender o comportamento elétrico do maciço. A interpretação ocorreu juntamente ao projeto de engenharia da B1, com o intuito de verificar se a resposta geofísica do maciço foi compatível com o material presente na localização das seções. Os métodos ativos (eletrorresistividade e polarização induzida) foram capazes de diferenciar os materiais constituintes do maciço e apontarem a disposição de zonas úmidas e/ou saturadas na estrutura. As argilas, assim como as estruturas drenantes, apresentaram respostas condutivas e de baixa cargabilidade. Já os rejeitos de calcário apresentaram alta resistividade e cargabilidade. O método de potencial espontâneo apresentou-se coeso com os demais métodos e indicou fluxo do reservatório em direção ao pé da barragem. Quando comparados os resultados dos métodos de eletrorresistividade e polarização induzida, apesar da similaridade, o método de eletrorresistividade demonstrou resultados mais harmônicos com a seção-tipo utilizada. A partir disso, foi observado que os dados obtidos com a aplicação dos métodos geofísicos estão coerentes com a estrutura do maciço, estando em harmonia com as medições dos instrumentos que monitoram a barragem. A geofísica, com destaque para os métodos de eletrorresistividade e potencial espontâneo, complementa a instrumentação da barragem, dá uma visão ampla sobre a distribuição de umidade no maciço e mostra o seu comportamento hidrodinâmico em regiões que não são contempladas pela instrumentação usual. |
Palavras-chave: | Barragens de rejeito Métodos geofísicos elétricos Barragem B1 de Cajati, São Paulo |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 13-Nov-2018 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Geologia |
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