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http://hdl.handle.net/11422/7340
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | Schnellrath, Jurgen | - |
dc.contributor.author | Rocha, Luiza Rodrigues | - |
dc.date.accessioned | 2019-04-18T15:29:38Z | - |
dc.date.available | 2023-12-21T03:03:56Z | - |
dc.date.issued | 2014-08 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11422/7340 | - |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio de Janeiro | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Opala Verde | pt_BR |
dc.subject | Boa Nova | pt_BR |
dc.subject | Causas de Cor | pt_BR |
dc.title | Caracterização mineralógica e gemológica das ocorrências de Opala Verde na região de Boa Nova, Bahia. | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/5103804386448460 | pt_BR |
dc.contributor.advisorCo1 | Almeida, Cícera Neysi de | - |
dc.contributor.advisorCo1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0878609222243870 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Mendes, Júlio Cezar | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2278221700182008 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Silva, Rosana Elisa Coppedê da | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/2672241365997375 | pt_BR |
dc.description.resumo | A opala é conhecida e apreciada mundialmente pelas suas características únicas, dentre as quais podemos destacar a sua grande diversidade de cores. As opalas verdes do município de Boa Nova no estado da Bahia são conhecidas desde a década de 1970, alternando épocas de produção e paralisação das atividades garimpeiras. Recentemente (2010) notícias de um retorno das atividades de lavra e de alta produção nos levaram a visitar o local. As opalas ocorrem em pacotes de rochas constituídas de gnaisses a xistos quartzosos, intercaladas com camadas de anfibolito. Elas se destacam pelos seus diversos tons de verde, indo de amarelado, passando por um verde maçã, a um verde bem escuro. Nas frentes de lavra é comum observar a associação com calcedônia branca e dendritos de manganês em meio a uma matriz avermelhada. A caracterização mineralógica e gemológica das treze amostras disponibilizadas incluiu a determinação da densidade e dos índices de refração, difração de raios-X e espectroscopia Raman. A fim de investigar a causa da variação dos tons de verde foram realizadas análises químicas por espectrometria de fluorescência de raios-X e espectroscopia UV-VIS-NIR. A difração de raios-X revelou um baixo grau de cristalinidade destas opalas, permitindo enquadrálas como opalas-CT. As mesmas técnicas revelaram também o intercrescimento com calcedônia, por vezes visível na forma de vênulas brancas. As opalas de Boa Nova apresentam uma variação considerável em termos de densidade (2,05 a 2,12 g/cm3) e índices de refração (1,440 a 1,454), o que, embora compatíveis com opalas-CT, pode ser explicado tanto pelo intercrescimento com a calcedônia e outros filossilicatos (paligorskita e serpentina), como pela variação da sua composição química a nível dos elementos menores responsáveis pela cor. O principal objetivo deste trabalho foi de contribuir para o melhor entendimento das causas da cor verde destas opalas e a razão da sua grande variação. A análise por espectrometria de fluorescência de raios-X por dispersão de energia identificou claramente a presença de três elementos químicos com participação decisiva na cor das opalas: níquel, ferro e cromo, nesta ordem. Trabalhos anteriores desconsideravam a presença do cromo e a proporção entre os três elementos encontrados, o que no final pode ser considerado um fator determinante para o surgimento dos diferentes tons de verde. As opalas verde amareladas são praticamente desprovidas de cromo e possuem teores elevados de níquel e ferro. As opalas de cor “verde maçã” possuem teores de níquel elevados e baixos valores de cromo e ferro. As opalas verdes mais escuras apresentam níquel elevado e quantidade de cromo e ferro equivalentes. Neste estudo são apresentados espectros UV-VIS-NIR como auxílio de indicação dos elementos. A presença de inclusões de minerais niquelíferos é normalmente apontada como a causa da cor de opalas e calcedônias verdes (crisoprásio), mas não foram detectados em nenhuma análise, o que nos leva a crer que, apesar de presente em grandes quantidades o elemento níquel não se encontra em inclusões e sim disperso em toda opala. Estudos de microscópio eletrônico de varredura foram capazes de detectar fases de intercrescimento de calcedônia e inclusões ricas em ferro e cromo, mas nenhuma inclusão portadora de níquel. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Geociências | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRJ | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::PETROLOGIA | pt_BR |
dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
Appears in Collections: | Geologia |
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ROCHA, L. R.pdf | 2.36 MB | Adobe PDF | View/Open |
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