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http://hdl.handle.net/11422/816
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | Vaz, Paulo Roberto Gibaldi | - |
dc.contributor.author | Ferreira Junior, Luiz Fernando de Figueiredo | - |
dc.date.accessioned | 2016-09-27T19:08:10Z | - |
dc.date.available | 2023-12-21T03:03:09Z | - |
dc.date.issued | 2015-07-10 | - |
dc.identifier.citation | FERREIRA JUNIOR, Luiz Fernando de Figueiredo. Lugar de vítima: uma análise da campanha virtual eu não mereço ser estuprada e o propósito de colocar-se como vítima. 2015. 83 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação - Habilitação em Publicidade e Propaganda) - Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11422/816 | - |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio de Janeiro | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Cultura do estupro | pt_BR |
dc.subject | Vitima | pt_BR |
dc.subject | Protesto online | pt_BR |
dc.subject | Campanha virtual | pt_BR |
dc.title | Lugar de vítima: uma análise da campanha virtual eu não mereço ser estuprada e o propósito de colocar-se como vítima | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/5987778390189807 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Lana, Lígia Campos de Cerqueira | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9639348516820897 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Goidanich, Maria Elisabeth | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/5972529075534614 | pt_BR |
dc.description.resumo | No dia 27 de março de 2014, a jornalista Nana Queiroz dava início a um protesto online em resposta aos resultados de uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada naquele dia informando que 65% dos brasileiros concordavam com a afirmação de que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas''. Era o início da campanha virtual “#EuNãoMereçoSerEstuprada”, na qual manifestantes publicavam fotos com o torso desnudo e inscrições desenhadas pelo corpo ou cartazes com frases de apoio ao protesto. Não tardou muito para que muitas pessoas começassem a compartilhar relatos de experiência de abuso sexual. Em cinco dias, a adesão à campanha virtual chegava a 44 mil pessoas, sendo um dos tópicos mais comentados nas redes sociais e chamando a atenção da mídia no país e no exterior. A divulgação da pesquisa do Ipea fez com que as pessoas voltassem a discutir sobre cultura do estupro, que é uma configuração fruto do patriarcado que, entre tantas coisas, tenta responsabilizar as mulheres pelos atos de estupro. Para lutarem contra esse tipo de mentalidade, mulheres começaram a reivindicar o lugar de vítima. Mas por que, ao invés de se colocarem como vítimas, elas não se preocuparam em atacar os estupradores? O que levou essas mulheres a reforçar o papel de vítima nesses casos? Há uma tendência em nossa sociedade em utilizar o discurso de vítima como forma de reivindicar demandas e ações de reparação e cuidado. E esse trabalho pretende analisar a campanha virtual e seu propósito em colocar as mulheres como vítimas nesse contexto em que a vítima se apresenta como um fenômeno contemporâneo. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Escola de Comunicação | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRJ | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::RELACOES PUBLICAS E PROPAGANDA | pt_BR |
dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
Appears in Collections: | Comunicação - Publicidade |
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