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http://hdl.handle.net/11422/9850
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Análise das relações de poder de gênero no ensino de ciências proposto pela base nacional comum curricular sob a perspectiva da teoria do patriarcado |
Autor(es)/Inventor(es): | Silva, Lohrene de Lima da |
Tutor: | Teixeira, Viviane Gomes |
Resumen: | O presente trabalho propõe uma defesa: a falta de discussão sobre as questões de gênero associadas ao Ensino de Química, não permitindo a articulação entre conteúdos científicos e valores sociais, colabora para a hierarquia de gênero dentro das Ciências Exatas e Naturais. A fim de fortalecer essa defesa, inicialmente, buscou-se compreender a concepção histórica da Teoria do Patriarcado tomando como base as investigações realizadas por Delphy (2009). A autora destaca que o termo patriarcado passou por três diferentes sentidos ao longo do tempo. Millet (1971) é quem teoriza a terceira e última conotação, a de maior interesse deste trabalho. A autora busca explicar a subordinação feminina através do estudo das relações de poder que constituem uma “política sexual”, formada pela sociedade e pela cultura. Em um segundo momento, o conceito de gênero é apresentado por Joan Scott (1995) que, muito influenciada por Michel Foucault (2010), o define como um saber sobre as diferenças sexuais. E, uma vez que a relação entre o saber e o poder seja inseparável, gênero estaria diretamente ligado às relações de poder. A fim de aprofundarmo-nos nas concepções de relações de poder de gênero, recorremos ao entendimento de Pierre Bourdieu (1989), que trouxe à tona uma reflexão sobre poder simbólico. Schiebinger (2001), Azevedo (2006) e Freitas e Pereira (2017) foram alguns autores utilizados para abordar sobre a invisibilidade e baixo número de mulheres nas ciências exatas e naturais. A partir do diálogo entre esses autores, a escola surge como instituição social propícia para o estudo de questões de gênero. Assim, buscou-se analisar de que forma as escolas brasileiras podem estar condicionadas, por meio da proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada recentemente, a contribuir para o baixo número ou ao desenvolvimento profissional limitado de mulheres nas carreiras das Ciências da Natureza por meio de currículos que possam produzir e reproduzir estereótipos sociais. A metodologia utilizada para a sistematização dos dados foi a análise de conteúdo, segundo Carlomagno e Rocha (2016). Os resultados apontam que apesar de a BNCC afirmar seu compromisso com as demandas complexas da vida cotidiana do aluno, estimulando, em suas competências gerais, ações que contribuam para a transformação da sociedade, as competências específicas de Ciências da Exatas e da Natureza estão mais voltadas para o conteúdo, com abordagens predominantemente masculinizadas, contribuindo, portanto, para reproduzir e reforçar o domínio masculino sobre as mulheres nas Ciências. Palavras |
Materia: | Mulheres nas ciências Ensino de química Base Nacional Comum Curricular |
Materia CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA |
Unidade de producción: | Instituto de Química |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 21-ago-2019 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | Química |
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Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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