Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/10253
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Comparações geoquímicas entre os corpos "A' e "C" - Mina de Turmalina (Au), Pitangui (MG)
Autor(es)/Inventor(es): Albuquerque, Guido Monteiro de
Orientador: Correa Neto, Atlas Vasconcelos
Resumo: O depósito aurífero Turmalina ocorre em rochas de idade arqueana do Greenstone Belt Pitangui, localizado na porção noroeste do Quadrilátero Ferrífero (QF), e é composto pelos alvos exploratórios A, B, C, Faina e Pontal. A estratigrafia da mina contempla unidades máfico-ultramáficas, vulcano-sedimentares e corpos ígneos intrusivos, metamorfisados em fácies anfibolito. São reconhecidos três conjuntos de sulfetos relacionados à dois estágios de mineralização aurífera. Os fluídos hidrotermais responsáveis pela mineralização no depósito de Turmalina derivam, possivelmente, da desidratação das rochas do Greenstone Belt, com contribuição de fluídos magmáticos durante a colocação do stock granítico. Aqui, investigamos esse depósito do ponto de vista geoquímico, através do uso de análises multi-elementares e de rocha total, além de modelamento geológico simplificado. Seis testemunhos de sondagem, representativos dos corpos A e C foram descritos para este trabalho, dos quais 95 intervalos mineralizados foram amostrados para análises multi-elementar. Os intervalos mineralizados correspondem ao quartzo-clorita xisto e biotita-clorita-quartzo xisto, cujo protólito corresponde predominantemente a basaltos subalcalinos, andesitos e rochas sedimentares. As análises mostram correlação positiva de Au com As, Ag, Bi, S, para ambos os corpos, sendo o corpo C mais rico em Ag e S que o corpo A. Cu e Co apresentam valores variados, porém mostram tendência positiva para o corpo C, sendo no geral mais ricos nesse corpo também. Te e Zn apresentam, em C, maiores concentrações e correlação positiva com Au, enquanto para o corpo A as concentrações desses elementos são baixas e não há trend. O ouro está preferencialmente ligado a arsenopirita, o que é reforçado pela correlação positiva nos dois corpos de Au com As e S. A relação do ouro com arsenopirita é uma diferença marcante entre o depósito Turmalina e o depósito São Sebastião, outro depósito aurífero hospedado em rochas do Greenstone Belt Pitangui. Esta diferença pode indicar processos mineralizantes distintos ocorrendo em rochas de natureza e idade similares.
Palavras-chave: Depósito Turmalina
Ouro
Greenstone Belt Pitangui
Geoquímica
Modelamento Geológico
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Unidade produtora: Instituto de Geociências
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 2019
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Geologia

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