Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://hdl.handle.net/11422/15529
Especie: Trabalho de conclusão de graduação
Título : Caracterização geológica de ocorrências de adulária e suas implicações no Cinturão Norte do Cobre, Província Carajás
Autor(es)/Inventor(es): Albuquerque, Gil Pedro Valente Cavalcanti de
Tutor: Pires, Gustavo Luiz Campos
Tutor : Tavares, Felipe Mattos
Resumen: A Província Mineral de Carajás (PMC), no sudeste do Cráton Amazônico, possui diversos depósitos de Cu-Au de classe mundial distribuídos ao longo dos cinturões de cobre-ouro de Carajás. Os depósitos estão relacionados principalmente aos sistemas minerais IOCG neoarqueanos pré- a sin-tectônicos (2,72-2,55 Ga) e/ou sistemas IOCG e Cu-Au polimtálicos relacionados a granitos tipo A pós-tectônicos, da Suíte Serra dos Carajás (ca. 1,88 Ga). O Cinturão Norte do Cobre abriga importantes depósitos como Salobo, Igarapé Bahia-Alemão, Paulo Afonso, Furnas, GT-46 (Igarapé Cinzento) e Pojuca-Gameleira-Grota Funda, onde são reportadas mineralizações de ambas as épocas metalogênicas. O objetivo do trabalho é apresentar e discutir a ocorrência de adulária no Cinturão Norte do Cobre, até então restritas ao depósito Furnas, bem como correlaciona-las aos sistemas minerais conhecidos. A metodologia consiste na caracterização mineralógica, textural e estrutural com base em petrografia/calcografia detalhadas e microtectônica. Foram descritas 11 lâminas delgadas contendo adulária, provenientes dos depósitos GT-46, Salobo, Pojuca e Furnas. Seis litotipos foram identificados como encaixantes das ocorrências de adulária, variando de quartzitos, xistos, gnaisses e anfibolitito. Nessas rochas se observam alterações hidrotermais indeformadas e pervasivas: a alteração sericítica ocorre substituindo granada, turmalina, biotita e feldspato e, tardiamente, substituindo a adulária em vênulas; já a propilítica (predomina clorita), substitui parcial a integralmente (formando pseudomorfos) a granada, biotita e anfibólio em gnaisses, anfibolitito e xistos. A adulária ocorre em veios (<1 cm) e vênulas (<0,2 mm), brechas (>2,5 cm) e bolsões (<4,5 mm). Essas ocorrências são indeformadas e cortam as estruturas prévias das rochas encaixantes. Em assembleia com a adulária, estão quartzo, carbonato, clorita, albita, biotita e epidoto, além de calcopirita, pirita, bornita e localmente covelita secundária. Os veios e vênulas são sintaxiais, zonados e com dois estágios de crescimento de adulária. Os sulfetos são intersticiais nos veios, brechas e bolsões, e disseminados nos halos de alteração propilítica. A presença de carbonato em lâminas indica efervecência (boiling) que associado a cavidades encontradas nos veios e matriz de brechas, demonstra baixas profundidades para essas ocorrências. Pelo fato da adulária ocorrer principalmente em veios e brechas pós-tectônicos, com quartzo e carbonato, pirita, calcopirita e bornita, e com halos de alteração hidrotermal sericítica e propilítica associados, sugere-se que as oorrências de adulária façam parte de um sistema epitermal de baixa sulfetação associado ao magmatismo granítico do tipo A de 1,88 Ga da Suíte Serra dos Carajás, podendo representar porções mais superficiais de depósitos polimetálicos ou Skarns (recém descobertos na PMC). Assim, a possivel caracterização de um sistema epitermal associado a esses granitos pode abrir novas oportunidades de exploração, ou nortear campanhas exploratórias a serem avaliadas no PMC.
Materia: Adulária
Província Carajás
Sistemas epitermais
Materia CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Unidade de producción: Instituto de Geociências
Editor: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fecha de publicación: nov-2021
País de edición : Brasil
Idioma de publicación: por
Tipo de acceso : Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: Geologia

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