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http://hdl.handle.net/11422/12907
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Consumo usual de adoçantes e produtos diet/light em adolescentes brasileiros |
Autor(es)/Inventor(es): | Mansores, Claudia Guimarães de Lima |
Orientador: | Souza, Amanda de Moura |
Coorientador: | Vasconcelos, Jackeline Christiane Pinto Lobato |
Resumo: | Introdução: O consumo de produtos diet/light ganhou popularidade devido ao seu baixo valor calórico e a percepção de serem mais saudáveis do que os itens ricos em açúcar. No entanto, o impacto do consumo de adoçantes na saúde dos indivíduos ainda não é claro, e alguns estudos apontam que a ingestão de adoçantes artificiais pode estar ligada ao aumento do risco de obesidade e diabetes mellitus. Objetivo: Avaliar o consumo usual de adoçantes e produtos diet/light em adolescentes brasileiros. Métodos: Foram avaliados 36.956 adolescentes de 12 a 17 anos que participaram do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA, 2013-2014). A frequência de consumo usual de adoçante e produtos diet/light (não consome; 1 a 4 dias/semana; e 5 dias ou mais/semana) e de adoçante isoladamente (sim/não) foram estimadas segundo sexo, faixa etária (12-14 e 15-17 anos), tipo de escola (pública/privada), estado de peso (peso adequado, sobrepeso e obesidade) e resistência à insulina (sim/não). Todas as análises foram realizadas no software SAS 9.3, levando em consideração os fatores de expansão e o desenho amostral. Resultados: A prevalência de consumo usual de adoçantes artificiais foi 12,4%, e cerca de 4% dos adolescentes relataram o consumo de adoçante e produtos diet/light em 5 ou mais dias na semana. Aproximadamente, 13% dos adolescentes apresentavam resistência à insulina elevada e 9 % dos adolescentes eram obesos. A ingestão de adoçantes foi maior em escolas privadas (13,5%) e entre adolescentes que apresentavam resistência à insulina (11,7%). A prevalência de consumo de adoçantes artificiais foi cerca três vezes maior em adolescentes obesos (18,2%) quando comparados com adolescentes eutróficos (5,6%) Resultados similares foram encontrados quando avaliada a frequência de consumo de adoçantes e produtos diet/light. Conclusão: Os adolescentes brasileiros apresentaram elevado consumo de adoçantes e produtos diet/light. A ingestão usual de adoçantes foi maior em adolescentes que frequentavam escolas privadas e associou-se com a resistência à insulina e obesidade. |
Palavras-chave: | Adolescente Diabetes mellitus Obesidade Edulcorantes Adoçantes de mesa Alimentos |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::MEDICINA PREVENTIVA |
Unidade produtora: | Instituto de Estudos em Saúde Coletiva |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 16-Dez-2017 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | MANSORES, Claudia Guimarães de Lima. Consumo usual de adoçantes e produtos diet/light em adolescentes brasileiros. 2017. 34 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017. |
Aparece nas coleções: | Saúde Coletiva |
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