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http://hdl.handle.net/11422/16304
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Comprometimento linguístico aspectual de perfectividade na Doença de Alzheimer |
Autor(es)/Inventor(es): | Pessôa, Larissa da Silva |
Tutor: | Martins, Adriana Leitão |
Resumen: | De acordo com a Hipótese da Primazia do Aspecto (HPA), hipótese que diz respeito à aquisição de linguagem, morfologias de perfectivo, como o Pretérito Perfeito no português, emergem associadas inicialmente motivadas por propriedades aspectuais semânticas das sentenças como a telicidade (ANDERSEN; SHIRAI, 1996) e a pontualidade (BLOOM; LIFTER; HAFITZ, 1980). Levando em consideração que a perda linguística segue um decurso inversamente espelhado ao da aquisição, questionamo-nos se a previsão da HPA verifica-se também no processo de comprometimento linguístico. Neste trabalho, investiga-se a deterioração linguística de pacientes com a Doença de Alzheimer e, para tanto, consideram- se duas variantes de tal patologia: a variante clássica, mencionada na literatura como Doença de Alzheimer (DA), e a frontal, referenciada na literatura como Afasia Progressiva Primária Logopênica (APPL). O objetivo geral deste trabalho é investigar a interação entre aspecto gramatical e semântico. Mais especificamente, visa-se investigar (i) seo uso da morfologia de Pretérito Perfeito é motivado por alguma informação aspectual semântica na expressão linguística de pacientes diagnosticados como portadores da DA e da APPL falantes nativos do português do Brasil (PB) e (ii) se o aspecto gramatical perfectivo pode ser comprometido em pacientes diagnosticados como portadores da DA e da APPL falantes nativos do PB. As hipóteses elaboradas para este estudo são: (i) o uso da morfologia de Pretérito Perfeito é motivado por uma informação aspectual semântica na expressão linguística de pacientes diagnosticados como portadores da DA e da APPL falantes nativos do PB e (ii) o aspecto gramatical perfectivo está comprometido em pacientes com DA e APPL falantes nativos do PB. A metodologia consistiu em uma análise de dados secundários de fala espontânea e semiespontânea coletados por Gomes (2020). Os resultados das pacientes portadoras da DA e da APPL indicaram que a morfologia de Pretérito Perfeito foi utilizada em todos os contextos adequadamente e associou-se a verbos com as propriedades de telicidade/atelicidade, pontualidade/duratividade e estatividade/dinamicidade. Assim, concluiu-se que o aspecto perfectivo encontra-se preservado na gramática mental das pacientes investigadas. |
Materia: | Linguística Doença de Alzheimer Linguagem Perda de linguagem Morfologia Semântica |
Materia CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
Unidade de producción: | Faculdade de Letras |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 2021 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | Letras - Inglês |
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