Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/11422/16587
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | A participação social na transformação digital dos serviços públicos: potenciais e limites para a cidadania |
Autor(es)/Inventor(es): | Figlioli, Nicole Pinto |
Orientador: | Kraus, Lalita |
Resumo: | As iniciativas de cidades inteligentes têm crescido nas cidades brasileiras nos últimos quatro anos e uma dessas iniciativas é a digitalização de serviços públicos, ou seja, transformar serviços presenciais em serviços digitais desde o pedido, passando pela análise até a entrega. Dentre os atores-chave que contribuíram para o aumento dessa iniciativa, destaca-se o Poder Executivo Federal, que tem buscado promover a transformação digital do governo, incluindo a dos serviços públicos, com o argumento de que isso é importante para aumentar a eficiência pública, participação social e satisfação do cidadão. Se o governo busca ser centrado no cidadão, é essencial a participação dos cidadãos nas políticas públicas. Por isso, o objetivo deste trabalho é compreender como se qualifica a participação social na construção das políticas de transformação digital dos serviços no âmbito do Poder Executivo Federal e Municipal, destacando o município de Niterói, cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que começou a digitalizar os serviços prestados ao cidadão neste ano a partir da criação do Portal de Serviços. São objetivos específicos: 1. Definir a conceituação de cidadania no contexto de cidades inteligentes; 2. Mapear os principais atores e características da pauta da digitalização de serviços no âmbito do Poder Executivo Federal e do Município de Niterói; e 3. Analisar a interpretação de cidadania promulgada nas iniciativas estabelecidas pelo Poder Executivo Federal e Municipal, no caso de Niterói. A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica e documental, através das informações disponibilizadas pelos entes governamentais analisados. Pode-se dizer que o Governo Federal e Niterói estariam em um terceiro grau de democracia digital segundo as características de Gomes (2005a) e Silva (2005), pois não há uma transferência de tomada de decisão à esfera civil. Além disso, foi identificada uma grande participação do mercado em temas urbanos, ligados a cidades inteligentes, o que leva a discussão de que esta tomada de decisão esteja sendo realizada pelos agentes privados ao invés daqueles que seriam capazes de promover uma reforma com uma redução nas desigualdades, o que é contrário ao discurso das iniciativas serem “focadas no cidadão”. |
Palavras-chave: | Administração pública Internet Participação comunitária Sociedade da informação Cidades inteligentes Niterói (RJ) |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL::SERVICOS URBANOS E REGIONAIS |
Unidade produtora: | Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 22-Dez-2021 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
NPFiglioli.pdf | 670.79 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.